CNM manda descumprir reajuste oficializado pelo MEC

28/01/2022

Paulo Ziulkoski, presidente da entidade, não aceita derrota e quer continuar a bagunçar a lei e prejudicar o magistério. Categoria deve iniciar campanha nacional para que nenhum centavo mais saia dos cofres públicos municipais para financiar essa instituição nociva aos interesses da população.

Paulo Ziulkoski — presidente da CNM — precisa aceitar que essa sua entidade não está acima da lei. Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados.
Paulo Ziulkoski — presidente da CNM — precisa aceitar que essa sua entidade não está acima da lei. Foto: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados.

Educação | Inconformado porque não conseguiu reduzir o reajuste de 33,23% (custo aluno) para 7,5% (variação do INPC), o radical e inconsequente chefe da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski ,diz agora que prefeitos devem descumprir a lei e a atualização salarial oficializada pelo MEC (27). O Dever de Classe alertou que tal entidade agiria assim, em matéria publicada ontem, quinta-feira. Continua, após o anúncio.

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Fake news por cima de fake news

Em matéria do Globo (27), Paulo Ziulkoski, sem apresentar prova nenhuma que se sustente na realidade, diz que os municípios brasileiros não têm como arcar o reajuste previsto em lei e oficializado pelo MEC. E prega percentual máximo de 10,16%, inflação oficial de 2021. E só a partir de fevereiro, quando a lei 11.738/2008 garante reajuste de 33,23% em 1° de janeiro. 

Tal mentira deslavada sobre falta de recursos já está sendo desmascarada por prefeitos que, mesmo antes do anúncio oficial do reajuste, já autorizaram o índice de 33,23%. Muitos outros dão claros sinais de que também vão cumprir. E a própria CNM mostra que municípios estão nadando em dinheiro. Leia AQUI, AQUI e AQUI.

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Continua, após o anúncio.

Ação contra a CNM

Magistério deve iniciar campanha nacional para que nenhum centavo mais saia dos cofres públicos municipais para financiar a CNM. Que sentido faz contratar uma assessoria privada para as prefeituras? 

Prefeitos já têm assessores muito qualificados em todas as áreas, inclusive na Educação e Saúde, setores onde estão os funcionários mais atacados por essa entidade.

Se há de sair dinheiro para tal tipo de organização, que saia dos salários dos prefeitos, e não do erário público. Com isso, certamente, haverá mais verbas para servir melhor à população.


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