Percentual está definido, assim como o valor mínimo para este ano. Qualquer alteração que ocorra em 2023, como quer a CNM, só terá validade para 2024.
Doutor pela USP diz que reajuste pode ser pago
Rubens Barbosa de Camargo diz que a conjugação do aumento na arrecadação e da ampliação da participação da União no novo Fundeb possibilita a atualização salarial dos professores.

Educação | Mais um estudioso para rebater as fake news da CNM e do próprio governo Bolsonaro sobre o reajuste dos professores. Matéria na coluna do jornalista Rodrigo Ratier, do UOL(27), traz depoimento do professor Rubens Barbosa de Camargo sobre a viabilidade real do índice de 33,23% para o magistério em 2022. O mestre é enfático e diz que o aumento cabe no orçamento e pode ser pago por estados e municípios. Camargo, além de doutor pela USP é também da diretoria da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca). Continua, após o anúncio.
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Combinação de dois fatores
Rubens Barbosa de Camargo diz a conjugação do aumento na arrecadação e da ampliação da participação da União no novo Fundeb possibilita a atualização salarial dos professores. A equação é simples:
- Aumento da Arrecadação + Participação da União no novo Fundeb - As fake news da CNM e do governo federal = Reajuste de 33,23% para o magistério em 2022.
Em relação aos municípios e aos estados, tese do especialista pode ser comprovada nas matérias abaixo:
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