Segundo pesquisa realizada pela revista Nova Escola em agosto de 2018, 66% dos docentes entrevistados já tiveram que se afastar por problemas de saúde. O resultado disso é que muitos mudam de função dentro das próprias escolas ou simplesmente abandonam o emprego.
O problema é tamanho que matéria do Globo de junho de 2018 diz: "Segundo uma pesquisa feita pelo Movimento Todos Pela Educação, 49% dos docentes não indicariam a carreira para um jovem".
Mais reformas, mais problemas
Não é só a reforma da Previdência, no entanto, que agrava os problemas do magistério. A chamada Pec Emergencial 186/2019, que está para ser votada agora em fevereiro, prevê corte de até 25% nos salários dos servidores da União, estados e municípios. E a Reforma Administrativa, em vias de ser mandada para o Congresso, achata carreiras, salários e põe fim à estabilidade. Certamente isto não é um bom incentivo psicológico para que os professores permaneçam felizes na sala de aula. Continua, após o anúncio.