Outras queixas frequentes em relação a isso, muito comuns em professoras submetidas a altos níveis de estresse, são a dificuldade para atingir o orgasmo e a dor que sentem durante a penetração sexual. Para o Dr. Carlos Eduardo Paiffer, 64, sexólogo com formação pela UFRJ, "isso geralmente pode ser só uma consequência do cotidiano infernal que levam". "Estresse, aborrecimentos, trabalho em excesso e precupação financeira não rimam com orgasmos e prazer sexual", destaca.
A verdade é que o altíssimo estresse do ambiente escolar compromete negativamente o desempenho sexual dos docentes brasileiros. Super carga horária, turmas numerosas, violência, falta de conforto nas salas, salários baixos, autoritarismo dos gestores... Tudo leva a um estado de nervosismo, irritação, desânimo, cansaço, algo que não combina em nada com o clima de tranquilidade exigido para que se tenha sexo de forma satisfatória