Doenças provocadas pela sala de aula tendem a crescer com governo Bolsonaro! Saiba mais e compartilhe...

16/12/2018

Várias reformas e medidas apoiadas por Jair Bolsonaro pioram as condições de trabalho e salariais dos profissionais do magistério, o que pode levá-los a mais estresse e outras doenças

Palavras-chave: saúdeeducação | Os professores de um modo geral estão entre os trabalhadores mais suscetíveis a doenças provocadas e/ou agravadas pelo exercício da profissão. Carga horária excessiva, salas superlotadas e estressantes, indisciplina dos alunos, escolas insalubres, desmotivação salarial etc, etc, etc. Tudo isso contribui, em maior ou menor grau, para que os docentes adquiram ou agravem uma série de enfermidades.

Pelo que propôs de "reformas" o desgolverno Temer (PMDB), algo que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) promete continuar, enfermidades comuns aos professores tendem a crescer. 

Saiba por quê, após o anúncio:

  1. PEC 55 (Já aprovada)

    Proíbe investimentos principalmente em Saúde e Educação por 20 anos. Na prática, significará mais arrocho salarial aos professores e degradação ainda maior das escolas. Ou seja, docentes, para ganhar mais, terão que elevar suas jornadas diárias em ambientes de trabalho cada vez mais insalubres. O que isto trará como consequências? Mais doenças.

  2. Reforma da Previdência

    O projeto eleva de forma absurda a idade mínima para aposentadoria. O texto propõe inclusive o fim da Aposentadoria Especial dos professores. O que isto significa? Mais tempo de trabalho, isto é, no mínimo cinco anos a mais em sala de aula. Ou seja, o professor pode envelhecer doente e, mesmo assim, tendo que continuar na labuta.

  3. Reforma Trabalhista

    Na prática, é um desmonte da CLT. Tal medida abre caminho para que num futuro próximo se acabe até com direitos básicos, como férias e descanso semanal remunerados e 13º salário. Mais arrocho, mais doenças. Alguém duvida? Continua, após o anúncio.

  4. Projeto de Lei do Senado - PLS 409/2016: Na prática, anula os pisos do magistério e do pessoal da Saúde, pois autoriza prefeitos e governadores a dar reajustes abaixo até da inflação oficial do governo. É mais arrocho, mais estresse, mais doenças. Continua, após o anúncio.

Dentre os problemas mais comuns que afetam os professores, estão:

  • Alergias, que levam a rinites, amigagdalites e sinusites
  • Distúrbios vocais e disfonias, que podem evoluir inclusive para a perda da voz
  • Problemas na coluna
  • Hipertensão arterial
  • Distúrbios psicológicos, como estresse, depressão, desânimo, tristeza e síndome do pânico
  • E até diminuição da libido sexual

Os professores devem ficar, portanto, cada vez mais atentos e não se submeter aos resultados dessas reformas. Adaptar-se a elas certamente significará o ganho de mais doenças aos profissionais do magistério.

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