Fundeb cresceu até 30% em maio
Na comparação com abril também houve queda em alguns estados. No geral, no entanto, prevaleceu a elevação de recursos.
Cálculo do órgão se baseia na cesta básica mais cara em setembro e no que reza a Constituição Federal
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mbora o presidente Lula (PT), desde os seus dois primeiros mandatos (2003-2010) — se esforce para melhorar o valor real do salário mínimo nacional, a realidade mostra que muita coisa ainda precisa ser feita. Segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), divulgada nesta sexta-feira (4), o atual salário mínimo do país ( R$ 1.412,00) corresponde apenas a pouco mais de 1/4 do que deveria ser: R$ 6.657,55. Ou seja, o salário mínimo correto é 4,71 vezes maior que o pago atualmente no Brasil.
Para justificar salário mínimo de R$ 6.657,55 — para uma família de quatro pessoas, o DIESSE fez seu estudo e cálculo com base no preço da cesta básica mais cara no país, que em setembro último foi na cidade de São Paulo (R$ 792,47). Leia AQUI.
Esse renomado órgão se baseia também na nossa Constituição Federal, "que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência." É óbvio que o atual salário mínimo de apenas R$ 1.412,00 passa longe desse preceito constitucional.
Embora o atual salário mínimo do país continue muito baixo, como atesta o estudo do DIEESE, a coisa poderia estar bem pior, caso Lula não tivesse voltado à presidência. Logo nos seus dois primeiros mandatos, o petista aumentou o mínimo com base na inflação (regra antiga) e também com base no crescimento do PIB nacional, o que possibilitou ganho real aos trabalhadores. A presidenta Dilma (PT) também seguiu essa fórmula (inflação + PIB), mecanismo abandonado nos governos de Temer e Bolsonaro. Lula recuperou essa fórmula em 2023 e 2024.
Para 2025, a previsão do petista e de seu governo é que o salário mínimo tenha ganho real de quase 7% e chegue a R$ 1.509,00.
Na comparação com abril também houve queda em alguns estados. No geral, no entanto, prevaleceu a elevação de recursos.
Segundo dados do Comsefaz, a educação pública deverá perder cerca de R$ 21 bilhões anuais e o Fundeb será penalizado duplamente.
Categoria precisa fiscalizar para saber se não há desvio ou sobras que poderão ser usadas para rateio no final do ano.
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