Portaria do Ministério da Educação apressa o cumprimento logo em janeiro. O Dever de Classe questionou o ministro Camilo Santana sobre a demora do anúncio, assessoria respondeu
Custo da Cesta Básica cresce e ricos tomam vinho de 60 mil reais
A desigualdade social é tamanha que notícias assim parecem coisa de outro planeta
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pós uma semana de trabalho duro, seu Zé entra em um mercadinho do bairro e pergunta quanto custa uma garrafa de 51. "Na promoção, dá para sair por R$ 15,90", diz um vendedor. Seu Zé abre o celular, vasculha o aplicativo do banco, faz umas contas de cabeça e diz — vou levar. Quando chega no caixa, com outras mercadorias para casa, percebe que não há saldo suficiente...
Em um outro ponto da cidade, um sujeito branco, roupa e sapatos de marca entra em um restaurante de luxo, senta e o garçom pergunta se ele quer o de sempre. O moço diz não, alega estar meio descapitalizado e manda trazer "aquela outra bebida mais barata". O atendente traz então uma garrafa de Château Mouton Rothschild 2000, cujo preço, segundo o site especializado Vinho Ideal, é R$ 21.800.
São histórias ilustrativas, a partir de fatos reais. Enquanto os trabalhadores brasileiros se viram nos 30 para dar conta da carestia, que não para de crescer, alguns poucos ricos vivem na esbórnia e esbanjam dinheiro que ganham na jogatina do mercado financeiro, às custas do sofrimento da maioria do povo. Em junho, segundo o Dieese, os preços dos produtos da Cesta Básica subiram em dez capitais, de 17 pesquisadas. Leia AQUI.
Ajuste fiscal
Enquanto os preços dos alimentos sobem e ricos tomam vinho "mais barato" de R$ 21 mil, esses mesmos milionários estão com a faca no pescoço do presidente Lula, tentando fazer com que ele ataque o salário mínimo, aposentadoria dos trabalhadores e outros benefícios sociais. Parece mesmo coisa de outro planeta. Mas não é.
Confira a lista abaixo, gente que toma garrafa de vinho de R$ 60 mil ou mais.
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Os dez mais ricos do Brasil (2024 — Revista Forbes, em dólares)
Eduardo Saverin - US$ 28 bilhões
Jorge Paulo Lemann - US$ 16,4 bilhões
Marcel Herrmann Telles - US$ 10,9 bilhões
Carlos Alberto Sicupira - US$ 8,9 bilhões
Fernando Roberto Moreira Salles - US$ 7,6 bilhões
Pedro Moreira Salles - US$ 7,1 bilhões
André Esteves - US$ 6,6 bilhões
Alexandre Behring - US$ 6,3 bilhões
Miguel Krigsner — US$ 5,7 bilhões
João Moreira Salles - US$ 5,3 bilhões
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