Na famosa obra, Frei Betto narra de maneira brilhante aspectos do período, em particular quanto à tortura promovida no Brasil contra quem se opôs ao brutal regime.
Quem defende ditadura militar deve ser preso, diz filósofo da USP
O genocida Jair Bolsonaro deveria ser o primeiro a ser enquadrado em tal diretriz
Golpe de 1964 | Não foi por acaso que o genocida Jair Bolsonaro voltou para o Brasil às vésperas de 31 de março, dia e mês da instalação da ditadura militar no Brasil (1964-1985).
O capitão expulso do Exército, como sempre fez, quer comemorar o terror posto em prática por seus colegas de farda contra o povo brasileiro que se opôs ao autoritarismo de generais a serviço dos EUA.
Mas é bom que ele tenha cuidado e reveja o que diz sobre o assunto um renomado filósofo brasileiro.
Em artigo publicado na Folha de São Paulo, o professor da USP Vladimir Safatle defende punição rigorosa (inclusive com cadeia) a quem prega golpe militar no Brasil.
Por tal diretriz, o agora também ladrão confesso de joias Jair Bolsonaro deveria ser preso. Ouça áudio, ao final da matéria.
Diz Safatle:
"Quem clama por um golpe militar pede, necessariamente, a implementação de um regime de exceção, com assassinatos sistemáticos de Estado contra oponentes, comandado por uma casta militar que fará o que o Brasil já nomeou: a destruição física e simbólica de quem não está acostumado com o silêncio". Continua, após o anúncio.
E conclui o professor: "Por isso, quem levanta um cartaz a favor de um golpe militar não pode estar na rua, mas deveria estar ou respondendo a processos por incitação à forma máxima de violência ou diretamente na cadeia".
Aqui o áudio:
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A ditadura militar foi ótima, minha gente!
Fale sério: a ditadura foi boa ou não foi para os apadrinhados da caserna?
A violência de usurpar o poder, tomado com o uso das velhas mentiras de sempre.
Um golpe contra o Povo Brasileiro! Iniciado em 01/04/1964 e com término em 15/03/1985, período deixou um histórico de torturas, mortes e atrasos no país.
As habilidades do músico com o violão, entretanto, não conseguiram livrá-lo depois, quando foi preso novamente.
Como "inventores da tristeza", militares não poupavam ninguém, tanto fazia se determinado músico era considerado pop, brega ou chique.
Gasto ocorreu por conta do acampamento em frente ao QG de Brasília.
Vítimas fatais somam 39 alunos, seis professores e dois funcionários, segundo a Comissão da Verdade da USP.