Uma das absurdas ideias seria reduzir de 70% para 60% o percentual do fundo para pagar profissionais da Educação, e incluir nesse índice rebaixado mais gente para comer do bolo. Seria o fim dos reajustes anuais do piso nacional da categoria.
Projeto que ataca recursos da educação e de seus profissionais é piorado por outro senador
Para Lasier Martins (Podemos-RS), em 2020 "não houve educação", o que estaria a ocorrer também neste ano. Por isso, defende que prefeitos, governadores e presidente da república sejam desobrigados de aplicar gastos constitucionais com o custeio das escolas públicas. Dessa forma, Martins piora ainda mais o texto inicial do senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Publicidade
![Senador Lasier Martins (Podemos-RS): "Não houve educação". Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200001809-aa9eaaa9ec/lasier-min.jpg?ph=91a0d2558c)
Educação | O senador Lasier Martins (Podemos-RS) apresentou uma emenda à Pec 13/2021, no sentido de que a União, Distrito Federal, estados e municípios sejam desobrigados de aplicar os recursos constitucionais com educação pública e seus profissionais também neste ano de 2021. Com isso, conseguiu piorar ainda mais o texto original do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que previa corte de verbas da pasta apenas para o ano de 2020.
Para piorar a Pec 13/2021, Lasier Martins alega, segundo o portal Senado Notícias (18), que em 2020 "não houve educação", o que estaria também a ocorrer neste ano. Por isso, os 25% que prefeitos, governadores e presidente da república estavam obrigados a aplicar no ensino, "eles tiveram que redirecionar essa verba ao socorro a doentes, hospitais e prejuízos econômicos", por conta da pandemia de Covid-19. Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Senador bolsonarista lança novo ataque aos salários dos professores, denuncia CNTE
- Jurista explica os seis pontos principais do PL que cria o "novo" piso nacional do magistério
- Deputado pede aprovação urgente de projeto que revoga lei do Piso Nacional do Magistério
- Manobra para acabar piso nacional dos professores é derrotada na Câmara
- Advogado explica por que piso nacional dos professores deve crescer no mínimo 12,5% em janeiro de 2022
- Reajuste do Piso do Magistério para 2022 é de 12,5%, e pode crescer ainda mais
CNTE contesta
Em Audiência Pública ocorrida hoje (24) no Senado, o professor Heleno Araújo — presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) — contesta os argumentos dos senadores bolsonaristas e diz que a entidade não aceita nenhum corte nos recursos da Educação. Para Heleno, verbas da pasta têm é de aumentar, por isso rejeita totalmente o projeto em discussão. Medida pode ser votada na próxima quinta-feira, 26.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Facebook, para receber atualizações sobre este tema.
Faça uma pequena doação de um valor qualquer para que possamos continuar a manter este site aberto. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Doar com PagSeguro
Curta nossa página e receba atualizações sobre este tema!
Mais recentes sobre educação...
Maior cidade do País poderá ter o privilégio de contar novamente com um grande estudioso na pasta, tal como ocorreu na gestão de Luisa Erundina, cujo Secretário de Educação foi Paulo Freire
Deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) defendeu prorrogação do plano que expirou e diz que novo projeto nasceu de baixo para cima, democraticamente
Novo PNE pode melhorar a Educação brasileira
Projeto foi construído por meio de debates com a sociedade, destaca a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação — CNTE
Carlota Boto é diretora da Faculdade de Educação da USP e doutora em História Social por essa renomada instituição.
Valor da bonificação pode chegar a R$ 21,7 mil. Governador assinou Decreto liberando pagamento. Para os docentes, Ó!