"De acordo com a fórmula da AGU, adotada pelo MEC (desde sempre!): em janeiro/2022, o Piso será reajustado pela variação entre a última estimativa de 2020 (R$ 3.349,56, Portaria Interministerial MEC/ME nº 3, de 25.11.2020) e a última estimativa de 2021 (R$ 4.462,83, Portaria Interministerial MEC/ME nº 10, de 20.12.2021).
"Portanto, 33,24% deverá ser o índice oficial para o Piso, em janeiro/2022, se não mudarem a metodologia."
Quanto a isso, o fato é que a CNM e nem ninguém conseguiu mudar a metodologia de calcular o piso. Por isso, sem DÚVIDAS NENHUMA, reajuste do magistério para 2022 continua 33,23%.
As ameças e ações
Ainda na matéria em que mente sobre o piso do magistério, CNM diz que "estuda medidas que poderão ser tomadas e, por ora, considera que é mais sensato aguardar definição jurídica sobre a eficácia legal do critério de reajuste do piso previsto na Lei 11.738/08."
Entidade também destaca:
"Em busca de uma solução, intensificamos o diálogo com o Congresso e reforçamos, em reuniões com o presidente da Câmara, Arthur Lira, a urgência de pautar e aprovar o Projeto de Lei (PL) 3.776/2008."
Tal PL muda a metodologia de cálculo do piso. Em vez do Custo Aluno, medida propõe que reajuste se dê pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, a inflação anual. Por esse critério, caso estivesse em vigor, reajuste cairia de 33,23% para cerca de 10%, inflação estimada para este ano.
O fato, porém, é que esse critério não foi aprovado e a metodologia de calcular o reajuste do piso permanece a mesma de sempre. Portanto, ratificamos: sem DÚVIDAS NENHUMA, reajuste do magistério para 2022 continua 33,23%, apesar da CNM.
Sensatez
O mais sensato seria a CNM parar de mentir sobre o piso nacional do magistério e deixar de ameaçar o bolso dos educadores. Mas, como não se espera sensatez de insensatos, só nos resta desmenti-los.