1. Jair Bolsonaro atrasou — propositalmente — em mais de um mês o anúncio oficial do reajuste. Anúncio era para ter sido feito em 21 de dezembro de 2021, junto com a publicação da Portaria Interministerial MEC/ME nº 10, que elevou o Custo Aluno do ano passado para R$ 4.462,83. Com tal portaria, e a partir de sua data, valor do reajuste ficou definido em 33,23%, com base na Lei Federal nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT) e em pleno vigor. Assim, o presidente Jair Bolsonaro não tinha por que esperar. Deveria ter divulgado oficialmente, sem mais embromações, até mesmo porque a lei do piso diz que a atualização é em 1º de janeiro de cada ano. Ao atrasar de forma proposital o anúncio, Bolsonaro deu tempo e gás para todo tipo de especulação mentirosa sobre o reajuste, em particular vinda da CNM e prefeitos que essa entidade representa. A intenção clara era desgastar, enfraquecer e não anunciar, para criar o clima de que correção deveria ser esquecida.