A chacina e o sangue que escorre da bic do capitão! Leia e compartilhe...
A retórica constante de terror de Jair Bolsonaro certamente influenciou os garotos a fazer o que fizeram. Um deles era inclusive fã declarado do capitão.
Bolsonaro | A ação criminosa dos jovens atiradores que mataram crianças e funcionários de uma escola na grande São Paulo tem ligações estreitas com a recorrente pregação bélica feita por Jair Bolsonaro, em particular de 2018 até aqui.
Bolsonaro estimula o ódio. Bolsonaro estimula o uso de armas. Bolsonaro estimula mortes. Bolsonaro estimula criança a atirar a partir dos cinco anos. Os jovens que atiraram nos alunos e nos professores são também vítimas desse discurso do mal.
É óbvio que não apenas as falas e o modo de vida que Bolsonaro quer impor ao país são os responsáveis pela tragédia. Há também a questão da estrutura familiar, problemas anteriores ocorridos na própria escola, influência de games violentos, enfim.
Mas é na retórica de terror constante de Jair Bolsonaro que certamente os garotos encontraram mais forças para fazer o que fizeram. Um deles — Luiz Henrique de Castro — vivia inclusive fardado com a camisa do capitão e tietava os Bolsonaros pelas redes sociais. Continua, após o anúncio.
Não há como separar, portanto, a chacina e o que prega o presidente. Até mesmo porque ele demonstrou que tem enorme capacidade de influenciar. Não à toa, conquistou a simpatia de milhões de pessoas em todo o país.
Esperamos, contudo, que chacinas como a ocorrida não virem rotina no Brasil. Isto não é da nossa tradição. Por isso é preciso impedir com urgência que Jair Bolsonaro continue a reescrever a História do nosso país com uma caneta bic abastecida com sangue.
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