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Números otimistas para reajuste do magistério em 2022
Educação | Governadores, prefeitos, CNM e quem mais chegar podem dizer o que quiserem sobre o reajuste do magistério — 33,23% — confirmado para janeiro de 2022. Nenhum, contudo, conseguirá sustentar pelos fatos que não há dinheiro.
Dados atualizados do Banco do Brasil mostram crescimento de recursos deste ano do Fundeb em relação a igual período de 2020. Leia aqui, aqui e aqui. Em muitas localidades, alta supera 40%. E houve até caso de 100% de majoração.
Prova elementar de que prefeitos e governadores "nadam em dinheiro" destinado a pagar o magistério é o rateio e abono que ora ocorre com o dinheiro desse fundo em todo o Brasil. "Extra" chega a mais de R$ 30 mil. Leia aqui, aqui e aqui. Continua, após o anúncio.
Além do dinheiro do Fundeb, há também o percentual constitucional de pelo menos 25% dos recursos oriundos de tributos que estados, DF e municípios devem aplicar em Educação.
Na cidade de Belém-PA, por exemplo, o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) pagou abono de R$ 9 mil a todos os servidores da Educação, e não somente aos professores. Origem dos recursos: sobras do Fundeb e desse referido percentual. Lei aqui.
Outro fator positivo para o reajuste do magistério em 2022 é a elevação da complementação da União para o principal fundo que mantém a educação básica pública. Percentual sobe de 12% para 15%. Que ninguém pense que é pouca coisa. São bilhões a mais nos cofres de prefeitos e governadores.
Por fim, há que se destacar um adicional bilionário no FPM que os prefeitos terão a partir do próximo ano. São mais recursos que, também, podem ser usados na valorização dos profissionais da Educação. Leia aqui.
Os números, portanto, são bem otimistas para o reajuste do magistério em 2022. Não há como um gestor negar. Resta aos educadores e seus sindicatos pressionar para que a lei seja cumprida.
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