Por fim e não menos preocupante, o atual servidor — caso a Pec 32 seja aprovada em definitivo nos plenários da Câmara e Senado — deverá encontrar hostilizações até entre seus pares.
O pessoal que se enquadrará nas carreiras típicas de Estado — muito poucos — manterá privilégios e certamente não será solidário, por exemplo, à luta dos professores, enfermeiros, merendeiras e vigias de escolas por melhores salários. Muito pelo contrário, o mais provável que ocorra.
E ainda têm os temporários. Estes, contratados sem concurso público e em caráter de amplíssima instabilidade, com certeza serão coagidos a sabotar toda e qualquer greve ou reivindicação direta dos atuais servidores.