A COPa beirando a MESA
O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
Texto prevê demissão de estável e concursado, contratação por até 10 anos sem concurso público, redução de jornada e salário, vedação de vários direitos, e terceirização e privatização de todo o Estado brasileiro, principalmente na Saúde e Educação. Atuais e futuros funcionários são atingidos.
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Economia | Nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro conseguiu que o Parecer do Relatório da Pec 32 fosse aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Foram 28 votos a favor e 18 contra a medida. Projeto agora irá a votação no plenário dessa casa legislativa e depois ao Senado.
Texto prevê demissão de estável e concursado, contratação por até 10 anos sem concurso público, redução de jornada e salário, vedação de vários direitos, e terceirização e privatização de todo o Estado brasileiro, principalmente na Saúde e Educação. Atuais e futuros funcionários são atingidos.
Para ganhar a votação, o presidente Jair Bolsonaro reforçou seu apoio na Comissão Especial com 8 novos deputados, maioria do partido NOVO, fundamental nesse reforço e manobra palaciana para o êxito do governo genocida.
Para a relatoria do Parecer aprovado, Bolsonaro escalou Arthur Maia (DEM-BA).
PT, PSOL, PCdoB, PDT, PV, REDE e PSB — contrários à medida — solicitaram que o projeto fosse retirado de pauta. Deputados governistas ligados ao 'centrão', no entanto, tiveram maioria.
Magistrados, cúpula das polícias e membros do Ministério Público foram poupados no projeto. Parlamentares também não são enquadrados nessa Pec 32. Após o anúncio, veja os principais pontos da medida.
Parecer do relator, dentre outros ataques à maioria do funcionalismo, prevê:
Continua, após o anúncio.
Pec 32 agora vai ao plenário da Câmara e precisa de 308 votos para ser aprovada definitivamente nessa casa. Projeto também terá que passar pelo Senado.
A oposição acredita que o governo Bolsonaro não tem quantidade necessária de parlamentares para aprovar esse projeto em caráter final.
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O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
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