Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
Volta às aulas na pandemia é tão perigoso quanto escola pegando fogo ou com tiroteio, sugere médico infectologista
"A pressão econômica e o ano letivo não podem estar acima das vidas", diz o especialista.
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![Imagem: aplicativo Canva.](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200001559-aef2caef2f/bal%C3%A3ov%C3%ADrus-min.jpg?ph=91a0d2558c)
Saúde | Para tentar mostrar o perigo que é voltar às aulas presenciais em plena pandemia de coronavírus, o Dr. Alexandre Motta — médico infectologista — comparou a situação a uma escola pegando fogo ou com um tiroteio. "Quem teria coragem de mandar um filho para lá?", questiona. Veja, após o anúncio.
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O que disse o Dr. Alexandre Motta:
"A pressão econômica e o ano letivo não podem estar acima das vidas. O mercado quer a volta das aulas porque visam à economia, pensando que a pessoa pode voltar a trabalhar e colocar a responsabilidade da segurança e da saúde de seus filhos na escola, o que não é verdade. Você mandaria seu filho para escola sabendo que lá pode ter um tiroteio ou pode pegar fogo a qualquer momento?"
Segundo o especialista, "é preciso fazer esta analogia porque os riscos de contaminação estão colocados, principalmente no Brasil, um país que vive desgovernado, sem políticas nacionais de enfrentamento a pandemia e onde os dados mostram que a Covid-19 está bem distante de ser controlado." Continua, após o anúncio.
Situação difícil
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