Caixa 2, ausência em debates e um outro fator farão Bolsonaro morrer na praia, diz analista! Leia e compartilhe...
À medida que o dia das eleições no 2º turno se aproxima, tendência é Bolsonaro despencar e morrer na praia, sobretudo após a forte denúncia de caixa 2 apresentada na Folha de S.Paulo contra a candidatura do capitão
Bolsonaro | O sociólogo paulista Afrânio Mesquita aponta três fatores que, segundo ele, farão o presidenciável Jair Bolsonaro perder fôlego na reta final da campanha e ser derrotado por Fernando Haddad (PT). "O capitão irá morrer na praia", diz o analista. Dentre os três motivos que destaca, o forte engajamento nas redes sociais por parte de apoiadores do petista será a pá de cal na candidatura do 'mito' na última semana do pleito. "Quanto mais se compartilha matérias e fatos reais contra a campanha de Bolsonaro, mais sua artificial preferência no eleitorado despenca", pondera o estudioso. Após o anúncio os três fatores.
1. Indústria de fake news e caixa 2 abalaram o sentimento anti corrupção de centenas de milhares de bolsonaristas
Afrânio Mesquita diz que a denúncia apresentada pela Folha de S.Paulo (18) sobre milhões de notícias falsas (fake news) financiadas por 156 empresários, através do WhatsApp e outras redes sociais — para beneficiar com R$ 12 milhões via caixa 2 a campanha de Jair Bolsonaro — fez um senhor estrago na candidatura do capitão. Diz o analista: "É preciso entender que, entre os que se dizem simpatizantes de Bolsonaro há dois tipos de seguidores: 1) os que se alinham com o pensamento retrógrado do candidato sobre machismo, homofobia, misoginia e racismo, e 2) os que acreditam na honestidade do capitão, embora não concordem com seu pensamento conservador. Entre os primeiros, a notícia de que Bolsonaro não é um santo não fará muita diferença, embora isso os deixe meio atordoados. Contudo, entre os que viam o capitão do exército como um combatente da corrupção, saber que ele se beneficiou de caixa 2 e passou agora a ser investigado pelo TSE cria no mínimo uma séria desconfiança em relação ao mesmo e fará com que centenas de milhares abandonem suas fileiras. Quanto mais essa notícia de que Bolsonaro se beneficiou de caixa 2 se espalha, mais votos ele pode perder". (Continua, após o anúncio).
2. Ausência nos debates gera mais desconfianças entre os eleitores, inclusive entre os bolsonaristas
O sociólogo afirma que o fato de Bolsonaro demonstrar medo de ir a debates com Fernando Haddad atrapalha também a candidatura do capitão, sobretudo depois da denúncia de que 156 empresários gastaram R$ 12 milhões com caixa 2 para financiar a campanha do 'mito'. Diz o analista: "O Datafolha apurou em recente pesquisa que quase 80% dos eleitores querem que Bolsonaro crie coragem e vá debater com Haddad. É um percentual considerável. Por que a maioria quer os debates? Simples: mesmo entre os bolsonaristas, há aqueles que querem ver no cara a cara qual dos dois candidatos tem mesmo melhores ideias para o País. Ao se negar a ir às discussões, Bolsonaro demonstra fraqueza, incompetência e covardia. Sem dúvidas, isto afastará muitos votos do capitão nessa reta final de campanha."
3. Forte engajamento nas redes sociais e nas ruas por parte dos seguidores de Haddad na reta final de campanha
Diz por fim Afrânio Mesquita: "Não tenho dúvidas de que a semana final decidirá essas eleições. E, se os que não querem Bolsonaro na presidência se engajarem com força nas ruas e redes sociais, a parada vira a favor de Fernando Haddad. Neste sentido, é preciso participar de atos, passeatas e outras manifestações de rua. Por outro lado, é preciso também compartilhar ao máximo nas redes sociais matérias a favor de Haddad e as denúncias sérias contra Bolsonaro."
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