Tribunal de Contas da União aponta que obras aprovadas sob Bolsonaro superam 14 vezes o orçado. O escândalo envolve 8,8 bilhões de reais, valor 14 vezes superior ao que estava no orçamento para essa finalidade em 2021.
CNM fala em "centrar fogo" em Brasília contra piso do magistério
Mudar cálculo de reajuste previsto para 2022 é questão de "vida ou morte" para o radical líder Paulo Ziulkoski e seus comandados em todas as regiões do País. Pauta está em destaque na lista de prioridades dessa confederação. Prefeitos estão fazendo vigília para pressionar deputados e senadores.

Educação | Centenas de prefeitos de todas as regiões do País desembarcaram nesta terça-feira (14) em Brasília para pressionar deputados e senadores a aprovar uma lista de pautas que consideram prioritárias para os municípios, dentre as quais mudar o cálculo de reajuste do piso nacional do magistério. A agitação é liderada pelo radical presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que fala de forma inflamada em "centrar fogo" e fazer vigília na capital do País, segundo matéria no portal da entidade (14). CNTE fará ato em sentido oposto.
Após o anúncio, entenda melhor o que querem Ziulkoski e seus comandados em relação à correção salarial prevista para o magistério em 2022.
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Pauta prioritária da CNM
Um dos principais pontos da pauta prioritária que a CNM quer obrigar os parlamentares a aprovar é o Projeto de Lei 3776/08. Medida muda o cálculo do piso do magistério. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Após o anúncio, veja o que na prática significa essa alteração proposta pela CNM e seus reacionários prefeitos.

Queda
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado para o INPC, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. O gráfico acima ilustra essa questão. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Sair às ruas e pressionar nas redes sociais
Com pauta oposta, profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria. É preciso sair às ruas e também pressionar os parlamentares nas redes sociais.
CNTE marca mobilização
Neste sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e seus sindicatos afiliados farão também um Ato dia 15 (quarta-feira) em Brasília para garantir direito dos educadores. Leia AQUI.
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O artigo 26 da Lei 14.113/2020 é claro em relação a isso. Única restrição refere-se aos aposentados.
O professor de Direito e Políticas Públicas da UFABC — Salomão Ximenes — diz que a lei do piso não foi revogada e que, inclusive, não há mudança de posicionamento no âmbito do Ministério da Educação.