Bolsonaro rebaixou o salário mínimo e pode cortar também o piso dos professores! Leia e compartilhe...

02/01/2019
Rebaixar o reajuste do salário mínimo foi a primeira medida de impacto de Jair Bolsonaro ao assumir a presidência do País / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Rebaixar o reajuste do salário mínimo foi a primeira medida de impacto de Jair Bolsonaro ao assumir a presidência do País / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Bolsonaro cedeu aos grandes capitalistas e diminuiu reajuste do salário mínimo. Prefeitos e governadores querem que o capitão faça o mesmo em relação ao piso do magistério

Economia | Embora Lei Orçamentária projetasse que o salário mínimo ficaria em R$ 1.006 este ano, Jair Bolsonaro o rebaixou — através de um decreto — para R$ 998,00. Medida contra os trabalhadores é só um leve aperitivo do que pode vir de ruim por aí. 

Ao tomar R$ 8,00 de cada um dos mais pobres, o capitão começa a fazer caixa para engordar ainda mais os cofres dos grandes empresários e banqueiros, através do pagamento de juros da eterna dívida pública. Após o anúncio, ver caso do magistério.


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Piso do magistério

Outro ataque que pode vir nos próximos dias refere-se ao piso nacional dos professores. Segundo desdobramentos de portaria do MEC relativa ao Fundeb, editada em dezembro de 2018, reajuste do piso em 2019 deve ser de 4,17%. 

Por conta também de tal portaria, valor mínimo passa de R$ 2.455,35 para 2.557,74, para carga horária de 40 horas semanais. No entanto, prefeitos e governadores querem rebaixar reajuste para o INPC dos últimos doze meses, na casa dos 3,56%, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM).


Nota

O governo Bolsonaro — tal qual seus antecessores — deve lançar uma Nota logo no início de janeiro e anunciar oficialmente o percentual de reajuste e o valor mínimo do piso. Resta saber se seguirá a portaria do MEC ou a pressão dos gestores. Continua, após o anúnciio.

No caso do salário mínimo, Bolsonaro acatou o argumento dos grandes capitalistas. Para os tais, um reajuste maior quebraria a economia do País. Em relação ao piso dos educadores, a desculpa é que aumento real quebra estados e municípios. 

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