Hoje na História: 26 de Abril
1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
Medida ditatorial do presidente Bolsonaro fere direito de greve e visa conter reações contra a Reforma Administrativa do seu governo, que prejudica o funcionalismo federal e de todo o Brasil.
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Política | Segundo matéria da Folha de S.Paulo (20), o governo Bolsonaro criou um sistema para fazer monitoramento online e cortar de forma automática o salário de servidor grevista. Medida autoritária vale por enquanto apenas para o setor federal, mas pode se estender por todo o País. É mais um duro ataque ao funcionalismo.
Segundo o jurista Álvaro M B Costa, consultado pelo Dever de Classe, dispositivo fere direito de greve e visa conter reações contra a Reforma Administrativa (PEC 32) proposta pelo governo federal, que prejudica funcionários dos três poderes da União, Distrito Federal, estados e municípios. "Bolsonaro quer inibir movimentos de servidores contra essa sua reforma", pondera o especialista. Continua, após o anúncio.
A Instrução Normativa 54, que trata da ditadura contra o funcionalismo, diz:
"Constatada a ausência do servidor ao trabalho por motivo de paralisação decorrente do exercício do direito de greve, os órgãos e entidades integrantes do Sipec [Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal] deverão processar o desconto da remuneração correspondente". Continua, após o anúncio.
"Isso ofende gravemente o direito de greve e a possibilidade de organização. Independentemente das pautas e das razões, o corte de ponto passa a ser o princípio", diz Gustavo Seferian, professor de direito da UFMG e encarregado de assuntos jurídicos do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
Estudo revela que, a cada 8 minutos, uma mulher é vítima no país.
"A Revolução dos Cravos espantou a paz dos cemitérios que reinava em Portugal, oriunda da longeva batuta repressora de Salazar."
Análise é do professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP.
Carlota Boto é diretora da Faculdade de Educação da USP e doutora em História Social por essa renomada instituição.