Desde 2013, o STF considerou como constitucional a Lei do Piso Nacional dos professores. O mesmo Supremo decidiu ainda que o critério de reajuste anual também está de acordo com a Constituição Brasileira. Tal decisão se deu em fevereiro de 2021, isto é, já na vigência do novo Fundeb.
"Há até uma planilha para registro de óbitos na unidade escolar", diz postagem de professora sobre volta às aulas presenciais
Embora sob pressão do governo federal, donos de escolas privadas e de alguns prefeitos e governadores, maioria dos profissionais do magistério rejeita voltar às escolas sem vacina contra a Covid-19.
Publicidade

Educação | Embora sob pressão do governo federal, donos de escolas privadas e de alguns prefeitos e governadores, maioria dos profissionais do magistério rejeita voltar às escolas sem vacina contra a Covid-19. Após o anúncio, veja postagem de professora que fala até em até em "planilha para registro de óbitos na unidade escolar." "Você enviaria seu filho para a escola, sabendo que há até uma planilha para o registro de óbitos na unidade escolar?!", diz a publicação. Veja, após o anúncio.
Relacionadas:
- Portaria da Seduc diz que volta às aulas será 100% no modelo remoto; não há previsão de aulas presenciais
- Deputadas criam Projeto de Lei que coloca docentes como prioritários na fila da vacinação contra Covid-19
- Para vacinar 100% do povo, o Brasil precisa de 445 milhões de doses; mas só tem 6 milhões, diz professor
- Para reabrir escolas, tem de vacinar professores, alunos e todos os demais que trabalhem no ambiente escolar, diz médico
Primeiro, vote na enquete e veja depois a postagem da professora!
O infográfico abaixo mostra um quadro geral da vacinação, inclusive com os grupos localizados como prioritários pelo Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
*O Brasil e a vacina contra a Covid-19
População: 211,8 milhões - IBGE 2020. Cada pessoa deve tomar duas doses, num prazo de 21 dias.
Para imunizar 100% da população, são necessárias 445 milhões de doses, já com previsão de perda de 5% na logística do armazenamento e transporte.
Mas há quem diga que as condições sanitárias seguras viriam com imunização de 60 a 70 por cento do povo.
Com estes percentuais, a necessidade de doses cairia de 445 milhões para 311 milhões. Continua, após o anúncio.
O ilusório e fantasma Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde prevê a vacinação de — apenas — 49,7 milhões de pessoas, divididos em 03 Grupos, necessitando de 104,3 milhões de doses.
No primeiro grupo estão: trabalhadores de Saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
O segundo e terceiro grupos são formados por: pessoas de 60 a 74 anos e os portadores de Morbidades: Diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grave (IMC≥40).
O Brasil — até agora — possui somente as 06 milhões de doses articuladas pelo Governo de São Paulo. O presidente Bolsonaro não viabilizou uma gota sequer da vacina até o momento. Quem não é de grupos prioritários, portanto, deve manter estoque de máscaras, álcool em gel e isolamento social. O contágio continua alto e, se depender do capitão, a fila não vai andar. É só bomba em cima da maioria do povo.
*Com dados de José Professor Pachêco, docente e advogado.
COMPARTILHE
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Mais recentes sobre educação...
A manutenção da reforma do ensino médio é um exemplo de como grupos econômicos têm influenciado as decisões e imposto uma visão de escola voltada à formação exclusivamente tecnicista dos estudantes e das estudantes no país.
De acordo com a lei 11.738/2008, no mínimo 70% dos recursos devem ser utilizados para pagar os profissionais da Educação.
Para tentar enganar a opinião pública e até os docentes, governadores e prefeitos costumam juntar eventuais vantagens dos professores para dizer que já pagam o piso nacional do ano. Não pode. Especialista explica a questão.
Dinheiro era para ter saído ainda em dezembro do ano passado, vez que já estava no caixa do governo. Categoria não entende razão de tamanha demora. Secretário de Educação viajou aos EUA.
Diferenças dos 14,95% não pagas na data certa devem ser corrigidas, porque atualização do piso dos professores é em primeiro de janeiro. Especialista explica a questão.