URGENTE | Cortes em Saúde e Educação vão continuar, diz Bolsonaro! Leia e compartilhe...

09/05/2018
Recorte de imagem contida no site da Agência Brasil
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Se depender do que diz Bolsonaro, arrocho para servidores públicos e cortes na saúde e educação — só para citar dois importantíssimos setores — vão continuar, caso ele chegue à presidência

DA REDAÇÃO | A pedido de Michel Temer (MDB), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) voltou atrás em 2016 e deu voto favorável à Pec da Morte — a que proíbe investimentos no setor social público por 20 anos. Agora, segundo matéria de hoje (9) do jornal Valor Econômico, o "mito" diz que manterá a medida caso seja eleito presidente do Brasil. Ou seja, se depender de Bolsonaro, arrocho salarial para servidores públicos e cortes na saúde e educação — só para citar dois importantíssimos setores — vão continuar.


O banquete que mudou a cabeça do "mito" e os estragos da Pec da Morte

Como foi amplamente divulgado pela mídia em 2016, Bolsonaro era contrário à Pec da Morte, pois dizia corretamente que não poderia ser cúmplice de uma medida que traria mais sacrifícios ao povo. O "mito" gravou inclusive um vídeo sobre isso. (Continua, após o anúncio).

Entretanto, após um fausto banquete oferecido por Temer no Palácio do Planalto, Bolsonaro gravou novo vídeo e 'explicou' por que tinha mudado de ideia e ia votar a favor de uma medida que piora a vida da maioria dos brasileiros, em particular dos que precisam de saúde e educação públicas. 


Veja:

(Continua, após o anúncio).

ESTRAGOS. Segundo estudo divulgado pela Oxfam* em 2017, a PEC da Morte fere diferentes exigências da ONU sobre orçamento e gastos públicos e seu efeito já penaliza mulheres negras e pessoas vivendo na pobreza. A Pec da Morte também colocou em risco os direitos à alimentação, à saúde e à educação de milhões de brasileiros, ao mesmo tempo que exacerbam as desigualdades de gênero, raça e econômica. 

*A Oxfam é uma organização internacional que atua em mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça. (Continua, após o anúncio).

Como se vê, o "mito" não é apenas um desvairado que vive a vomitar sandices por todos os poros. Bolsonaro, para além disso, representa um perigo para quem depende dos serviços públicos para sobreviver, quer sejam os próprios funcionários da União, estados e municípios ou os milhões de brasileiros que não podem pagar por escolas ou hospitais particulares. Se a coisa já era ruim antes da Pec da Morte, depois dela, com o aval de Bolsonaro, piorou.

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