Hoje na História: 25 de Abril
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
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Projeto aprovado no Senado que prevê congelamento dos salários dos servidores da União, estados e municípios até 2021 pode ser barrado na Câmara. Deputados de oposição ao governo Bolsonaro apresentaram hoje (5) mudanças na medida que resguardam os ganhos do funcionalismo.
Urgente: Educação fica fora do projeto que congela salários dos servidores
Devido à pressão dos deputados oposicionistas, já foi ampliado o número de categorias que ficarão fora do congelamento. Além do pessoal da segurança e dos profissionais da saúde, emenda aprovada hoje (5) pelo Plenário cita, entre outros, policiais legislativos, técnicos e peritos criminais, agentes socioeducativos, trabalhadores na limpeza urbana e os que atuam na assistência social. Mas o debate ainda continua. Continua, após o anúncio.
Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT, é uma das que saíram em defesa do funcionalismo e contra o congelamento dos salários dos servidores.
Rodrigo Maia e governistas querem manter o prejuízo ao funcionalismo, sob a alegação de que é preciso penalizar todo esse setor para que estados e municípios possam receber verbas para combater o coronavírus. Continua, após sugestão de matérias.
Além da deputada Gleisi Hoffmann, outros parlamentares também se manifestaram contra o projeto do governo e do Senado.
Para José Guimarães (PT-CE):
"Não há nenhum governador irresponsável e que não saiba o que deve fazer nesse período de pandemia. Impor isso [congelamento de salários do funcionalismo] é uma chantagem descabida e indevida."
Guimarães diz também que o congelamento de despesas correntes de saúde, educação e segurança pública de estados e municípios é "desnecessário e idiota". Continua, após o anúncio.
Alessandro Molon (PSB-RJ), Pedro Uczai (PT-SC) e Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também fizeram falas para denunciar o projeto que penaliza os servidores.
Em defesa do projeto do presidente Bolsonaro e do Senado, se manifestaram Rodrigo Maia e outros governistas.
Maia, para defender o congelamento, lembrou que 'o mais importante é manter a medida para que verbas sejam liberadas a estados e municípios para combate ao coronavírus'. Uma desculpa esfarrapada e demagógica, ressalte-se.
Já o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), declarou, em tom de ameaça: (Ver após anúncio).
"Havia uma corrente de que os servidores deveriam de alguma maneira contribuir no esforço que o País está fazendo para sair da crise. Poderíamos estar votando uma medida muito mais radical."
Observe o tom da ameça do parlamentar.
Com informações de: Agência Câmara de Notícias.
Aguarde a qualquer momento mais informações sobre a votação desse projeto.
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Análise é do professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP.
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