Educação | Se quiserem receber o reajuste de 33,23%, professores têm de radicalizar. E a melhor maneira, a única linguagem que governos e patrões entendem, é a da Greve Geral. Ou alguém aí sabe de outra mais eficiente?
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Prefeitos e governadores estão com os cofres cheios. Dados publicados aqui mesmo no Dever de Classe revelam que estados, DF e municípios estão recebendo em 2022 repasses com valores bem maiores, na comparação com mesmo período do ano passado.
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O cofre cheio, aliado ao direito garantido na Lei nº 11.738, são os melhores e mais justos motivos para os professores radicalizarem pelo reajuste de 33,23%. Não há outra saída, em minha opinião.
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Por fim, a radicalização é necessária também porque os gestores, embora nadem em dinheiro, criam a todo instante fake news sobre a validade da lei que institucionalizou os reajustes anuais para o magistério. Cruzar os braços servirá para garantir o reajuste e desmascarar esses impostores.
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