Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
Mais de 300 entidades querem revogar novo Ensino Médio
Reforma piorou etapa final da Educação Básica. Fim do lixo educacional é puxado pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu).
EDUCAÇÃO | Cresce em todo o Brasil o sentimento de repulsa contra o novo Ensino Médio e as aberrações que trouxe a professores, alunos e a toda a comunidade escolar e sociedade.
Movimento capitaneado pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu) quer revogar esse lixo educacional. Mais de 300 entidades já assinaram Carta Aberta neste sentido. O Repu é um grupo de professores e pesquisadores de universidades públicas paulistas.
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Carta Aberta diz o que a reforma é
A Carta Aberta que defende o fim desse novo Ensino Médio traz uma série de termos qualificativos para esse lixo educacional chamado de reforma: desintegradora, antipopular, autoritária, perversa, precarizante, privatizante, engodo, antidemocrática, desigual, fragmentadora, desregulamentadora, desescolarizadora, potencialmente catastrófica, sem qualidade...
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Sem remendo possível
Segundo matéria do portal COA uol desta segunda-feira (6), assinada pelo jornalista e professor universitário da USP Rodrigo Ratier:
"Sindicatos, grupos de pesquisa, associações científicas e de classe do campo educacional defendem que não há remendo possível para a reforma, enquanto seus formuladores falam em "revanchismo". Pressionado, o Ministério da Educação (MEC) monitora a fervura do debate e prepara a convocação de um grupo de discussão sobre o tema."
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Professores prejudicados
Diz também a matéria do professor Ratier:
"Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE, também signatária da carta), diz que professores de Geografia, História, Sociologia e Língua Portuguesa estão tendo que lecionar conteúdos "totalmente estranhos" às suas formações. "A reforma também descaracteriza a profissão, criando a figura da pessoa de notório saber, aumentando a terceirização e elevando a contratação temporária de docentes"."
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Não há, portanto, nenhuma outra saída a não ser revogar essa reforma. E o mais rápido possível.
Leia a Carta Aberta
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