O mestre em Física e doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) — Nelson Cardoso Amaral — explica a questão
Mais de 300 entidades querem revogar novo Ensino Médio
Reforma piorou etapa final da Educação Básica. Fim do lixo educacional é puxado pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu).
EDUCAÇÃO | Cresce em todo o Brasil o sentimento de repulsa contra o novo Ensino Médio e as aberrações que trouxe a professores, alunos e a toda a comunidade escolar e sociedade.
Movimento capitaneado pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu) quer revogar esse lixo educacional. Mais de 300 entidades já assinaram Carta Aberta neste sentido. O Repu é um grupo de professores e pesquisadores de universidades públicas paulistas.
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Carta Aberta diz o que a reforma é
A Carta Aberta que defende o fim desse novo Ensino Médio traz uma série de termos qualificativos para esse lixo educacional chamado de reforma: desintegradora, antipopular, autoritária, perversa, precarizante, privatizante, engodo, antidemocrática, desigual, fragmentadora, desregulamentadora, desescolarizadora, potencialmente catastrófica, sem qualidade...
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Sem remendo possível
Segundo matéria do portal COA uol desta segunda-feira (6), assinada pelo jornalista e professor universitário da USP Rodrigo Ratier:
"Sindicatos, grupos de pesquisa, associações científicas e de classe do campo educacional defendem que não há remendo possível para a reforma, enquanto seus formuladores falam em "revanchismo". Pressionado, o Ministério da Educação (MEC) monitora a fervura do debate e prepara a convocação de um grupo de discussão sobre o tema."
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Professores prejudicados
Diz também a matéria do professor Ratier:
"Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE, também signatária da carta), diz que professores de Geografia, História, Sociologia e Língua Portuguesa estão tendo que lecionar conteúdos "totalmente estranhos" às suas formações. "A reforma também descaracteriza a profissão, criando a figura da pessoa de notório saber, aumentando a terceirização e elevando a contratação temporária de docentes"."
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Não há, portanto, nenhuma outra saída a não ser revogar essa reforma. E o mais rápido possível.
Leia a Carta Aberta
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