Não foi discutido com a comunidade escolar e sociedade, sobretudo com os milhões que estão nas escolas públicas.
Michel Temer entrou na presidência através de um golpe em 2016. Em 2017, aprovou a lei. O presidente Jair Bolsonaro assumiu em 2019 e, em 2020, em pleno início da pandemia de Covid-19, começou a pôr a reforma em prática. Assim, quem participou mesmo da elaboração e início da execução do projeto? Apenas os dois governos citados e grupos empresariais, como a Fundação Lemann, o Instituto Unibanco, a Fundação Itaú, o Instituto Natura, entre outros capitalistas de grande peso. Alguém acredita que essa turma toda aí tem compromisso com aluno ou professor de escola pública? Cremos que não. Na prática, esse novo Ensino Médio é apenas mais uma engenharia pensada por grandes capitalistas — para adequar alunos e profissionais da educação à nova e mais difícil realidade do mundo do trabalho, onde — para a maioria —não haverá direitos e/ou qualidade no emprego.
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