É obrigatório alimentar o ódio nos cegos e fanáticos! É só o que podem lhes oferecer! Leia e compartilhe...

02/03/2019

Ódio, por si só, não enche barriga. Chegará a hora em que os cães raivosos partirão para devorar quem os alimentou.  

Política | A morte precoce de Arthur — netinho de Lula — fez desencadear em todo o país uma onda de ódio como talvez nunca se tenha visto no Brasil. Pelas redes sociais, típicas bestas feras celebraram o fato como, dentre outras bizarrices, uma "vingança de Deus". Pareceu até o fim do mundo.

Mas as manifestações de horror — aparentemente espontâneas — na verdade foram estimuladas. Tão logo a notícia saiu, a família Bolsonaro deu a senha para que muitos passassem a vomitar fel. O mesmo fez Joice Hasselmann e outros de mesma baixeza moral e humana.

Por que a família Bolsonaro e escroques quem nem Joice Hasselmann estimularam seus cães raivosos a tripudiar em cima da morte de uma criança? Por maldade? Certamente. Mas não só por isso. A razão maior é política e tem a ver com o destino do governo que ora compõem. Continua, após o anúncio.

Os bolsonaristas sabem que nada tem a oferecer à maioria do povo, a não ser o discurso de ódio que alimenta alguns cegos e fanáticos que foram induzidos a crer que Lula e o PT são seus inimigos. É dessa subjetividade que o clã Bolsonaro se nutre. É a partir dela que pode dizer aos incautos que o segue: "Vamos tirar seus direitos, mas o Lula está preso."

Estimular o ódio, portanto, é vital e obrigatório para os bolsonaristas. Sem ele fica difícil convencer seus cães raivosos de que é preciso manter esse governo. 

Há, contudo, um problema em relação a isso. Ódio, por si só, não enche barriga. E chegará  — talvez antes que Bolsonaro & Cia imaginem — a hora em que os cães raivosos partirão para devorar quem os alimentou. Não esperem para ver, fascistas|

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