Economistas criticam Fundeb e sugerem que piso dos professores é um mal ao País

21/07/2020

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Dupla ligada aos interesses do mercado diz que 'expressiva' correção salarial do magistério agrava ainda mais as contas de estados e municípios.

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Marcos Mendes e Marcos Lisboa, do Insper. Foto/reprodução.
Marcos Mendes e Marcos Lisboa, do Insper. Foto/reprodução.

Educação | Os economistas Marcos Mendes e Marcos Lisboa assinaram artigo na Folha de S.Paulo (21) onde dizem que o novo Fundeb agravará a situação de estados e municípios. O objetivo-alvo do texto é sugerir que o piso nacional dos professores é um mal ao País. Uma desonestidade e vergonha intelectuais sem tamanho. A dupla ligada aos interesses do mercado é do Instituto de Ensino e Pesquisa — Insper. Após o anúncio, veja o que eles dizem.

Leia os principais trechos dos ataques ao piso do magistério feitos pela dupla de economistas e tire suas próprias conclusões

"A proposta em discussão na Câmara, contudo, não se limita a renovar o fundo [Fundeb], mas também amplia os recursos aportados pelo Governo Federal, sendo que pelo menos 70% deles devem ser destinados ao pagamento de salários de servidores."

"Há inúmeros problemas na iniciativa. Discute-se nesta nota, porém, um aspecto específico que tem sido negligenciado no debate: a regra de reajuste do piso salarial do magistério." Continua, após o anúncio.

"Apenas em 2020, o reajuste do piso foi de 12,84%, agravando ainda mais as contas públicas dos governos locais."

"Além disso, a lei permitiu que o piso fosse mais do que um simples "salário mínimo dos professores". Ele indexa toda a escala de remunerações, dando aumentos até para quem está no topo da carreira."

"Outro problema é gerado pelo fato de a lei estabelecer que o piso também se aplica a inativos e pensionistas, desequilibrando ainda mais as contas previdenciárias dos estados e municípios. Até nas cidades sem regime próprio, em que os professores deveriam receber apenas do INSS, não onerando os cofres locais, os prefeitos têm de pagar a diferença entre a aposentadoria e o piso. Como docentes se aposentam mais cedo, a conta é alta."

É literalmente o que se pode chamar de uma dupla de dois inimigos dos profissionais do magistério.

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