Recursos da segunda parcela de novembro do FPE/FPM são crescentes e influem diretamente no pagamento de pessoal, em particular Fundeb e piso dos professores
Economistas criticam Fundeb e sugerem que piso dos professores é um mal ao País
COMPARTILHE!
Dupla ligada aos interesses do mercado diz que 'expressiva' correção salarial do magistério agrava ainda mais as contas de estados e municípios.
Publicidade

Educação | Os economistas Marcos Mendes e Marcos Lisboa assinaram artigo na Folha de S.Paulo (21) onde dizem que o novo Fundeb agravará a situação de estados e municípios. O objetivo-alvo do texto é sugerir que o piso nacional dos professores é um mal ao País. Uma desonestidade e vergonha intelectuais sem tamanho. A dupla ligada aos interesses do mercado é do Instituto de Ensino e Pesquisa — Insper. Após o anúncio, veja o que eles dizem.
Leia também:
- Piso dos professores e novo Fundeb podem sofrer duros golpes esta semana na Câmara
- Deputado que é contra usar Fundeb para valorizar professores já recebeu R$ 219 mil de salários em apenas seis meses
- Governo propõe entregar R$ 6 bilhões do Fundeb para os tubarões do setor privado de ensino
- 100% dos recursos do Fundeb podem ser usados para pagar reajuste do magistério
Leia os principais trechos dos ataques ao piso do magistério feitos pela dupla de economistas e tire suas próprias conclusões
"A proposta em discussão na Câmara, contudo, não se limita a renovar o fundo [Fundeb], mas também amplia os recursos aportados pelo Governo Federal, sendo que pelo menos 70% deles devem ser destinados ao pagamento de salários de servidores."
"Há inúmeros problemas na iniciativa. Discute-se nesta nota, porém, um aspecto específico que tem sido negligenciado no debate: a regra de reajuste do piso salarial do magistério." Continua, após o anúncio.
"Apenas em 2020, o reajuste do piso foi de 12,84%, agravando ainda mais as contas públicas dos governos locais."
"Além disso, a lei permitiu que o piso fosse mais do que um simples "salário mínimo dos professores". Ele indexa toda a escala de remunerações, dando aumentos até para quem está no topo da carreira."
"Outro problema é gerado pelo fato de a lei estabelecer que o piso também se aplica a inativos e pensionistas, desequilibrando ainda mais as contas previdenciárias dos estados e municípios. Até nas cidades sem regime próprio, em que os professores deveriam receber apenas do INSS, não onerando os cofres locais, os prefeitos têm de pagar a diferença entre a aposentadoria e o piso. Como docentes se aposentam mais cedo, a conta é alta."
É literalmente o que se pode chamar de uma dupla de dois inimigos dos profissionais do magistério.
COMPARTILHE!
Faça uma pequena doação de qualquer valor, para ajudar a cobrir os custos de manutenção do site. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Anúncio
Mais recentes...
Professora em exercício defende que projetos em tramitação na Câmara e Senado devem ser aprimorados para que todos tenham direito ao benefício; "todo mundo um dia vai se aposentar", diz a docente
O Presidente da Câmara Hugo Motta pode usar o artifício de apensar PEC 38/2025 à PEC 32/2020, já votada em Comissão Especial e pronta para entrar na pauta de plenário
Pesquisa mostra que eleição de Sérgio Moro ao governo do Paraná não é tão boa quanto dizem
O fato de os números mostrarem que não tem votos suficientes para ganhar no primeiro turno é um forte sinal de que a batalha será muito difícil para o "juiz ladrão"
O texto é perfeito, sobretudo quando lembra que "se o mundo de hoje não fala alemão e se ninguém é obrigado a usar bigodinho fino debaixo do nariz, agradeça ao socialismo"
Alerta ao governo Rafael Fonteles (PT) foi feito pela presidenta do Sinte-Pi no programa 'A Voz da Educação'; sindicato reclama também de descaso em relação a concurso público





