Índice de 6.27% e valor nominal de R$ 4.867,77 estão definidos desde o final de dezembro de 2024, para cumprimento já neste mês de janeiro. Prefeitos e governadores, contudo, calam à espera de portaria do MEC não obrigatória, mas que virou tradição. Ministro Camilo Santana já deveria ter publicado e foi questionado novamente pelo Dever de Classe
Reajuste do magistério deve ser federalizado
Educação | Há uma maneira prática de acabar com essa celeuma anual em torno do reajuste do magistério. Em minha opinião, é simples: federalizar o piso nacional e seus reajustes.
Federalizar o piso nacional e suas correções anuais é necessário porque a própria lei que instituiu o piso nacional é federal. Assim, de fato soa estranho que a União determine quanto cada Estado, DF e municípios paguem se vivemos em uma federação de entes independentes.
A saída, portanto, é o governo federal assumir o controle da subvinculação de 70% do Fundeb, de onde saem os recursos para pagar os professores. Estados, DF e municípios ficariam com os 30% restantes, para manutenção das escolas e outras despesas.
Federalização do piso e seus reajustes ajudaria, dentre outros aspectos, a desburocratizar tais questões. Dinheiro não mais sumiria nos ralos administrativos de prefeitos e governadores.
Sobre este tema, já há inclusive projeto que tramita no Congresso Nacional. O presidente Jair Bolsonaro deveria ter se empenhado em aprová-lo, em vez de dizer, de forma desonesta, que é ele que paga o piso e o reajuste de 33,23% deste ano de 2022.
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