Especialista diz que o capitão é imaturo emocionalmente e não sabe lidar com contradições, o que é péssimo para um ser humano que está na iminência de perder a liberdade
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João R P Landim Nt
João Rosa Paes Landim Neto
Ninguém sabe lidar bem com isso. O ser humano nasceu para viver livre, e não preso. No caso do Bolsonaro, que demonstra uma profunda imaturidade emocional e uma estrutura mental de conjunto baixa, a coisa parece pior, pois ele não gosta de ser contrariado. Toda vez que é contrariado, xinga, esbraveja, fica irascível. É um ser profundamente perturbado. Tem dezenas de vídeos dele assim com jornalistas, outros políticos e até com apoiadores. Comparando mal, age como uma criança quando lhe tiram um brinquedo. Ele não tem preparo psicológico para aceitar o contraditório. E nada é mais contraditório a um ser humano do que a ausência de liberdade.
Sim. Gente com mais estrutura mental que ele se desespera. Recentemente, acho que em outubro, antes de ser indiciado pela PF, o pastor Silas Malafaia revelou que Bolsonaro chorou sem parar ao telefone no ouvido dele Malafaia. Motivo do choro, segundo o próprio pastor: medo da prisão. E de onde vem tanto medo de uma prisão que ainda nem existe? Vem da imaturidade e da covardia. Bolsonaro é também muito covarde. Não à toa já estava pedindo arrego até ao Lula que, segundo se noticia, ele Bolsonaro planejou matar.
É imprevisível. Mas Bolsonaro pode definhar e partir para ação mais extremada contra ele mesmo.
A ideia é fazer um dia nacional de mobilização em frente aos tribunais em todo o Brasil, para inibir ações como a que ocorreu em uma cidade de Santa Catarina, onde uma juíza, a pedido do prefeito, suspendeu no município a portaria do MEC que ratificou a correção salarial deste ano.
Na absoluta maioria delas, percentual aplicado foi igual ou superior a 14,95%, correção calculada com base no crescimento do custo aluno dos dois anos anteriores, conforme reza a Lei Federal nº 11.738/08.
Como o próprio Portal Unificado da Justiça Federal da 4ª Região destaca, liminar — que suspende o reajuste de 14,95% — é apenas para um município de Santa Catarina, e deve ser derrubada por órgãos como a CNTE, para desencorajar outros gestores que queiram entrar com a mesma ação.
Luta da categoria é para manter correção tal como está na lei do piso, o que traz ganho real todo ano. CNM e gestores lutam para emplacar atualização apenas pela inflação do ano anterior, que é danoso ao magistério, conforme esclarece tabela apresentada nesta matéria.
