Mourão diz que Bolsonaro vai vigiar e acabar "regalias" dos servidores públicos, como a estabilidade! Leia e compartilhe...

03/01/2019
Servidores públicos poderão ter sérias dores de cabeça com o governo Bolsonaro | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Servidores públicos poderão ter sérias dores de cabeça com o governo Bolsonaro | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

"Haverá mais fiscalização em relação ao cumprimento da jornada de trabalho e das atividades desempenhadas pelos servidores. Mudanças também serão feitas para que seja possível acabar com a estabilidade do serviço público."

Bolsonaro | O presidente Jair Bolsonaro assumiu um já tomou algumas medidas consideradas impopulares até por muitos de seus seguidores, como por exemplo extinguir o Ministério do Trabalho. Em relação aos servidores públicos, as perspectivas em relação ao novo governo não são nada boas.

Em dezembro de 2018, o general Hamilton Mourão já havia alertado que uma das principais prioridades de Jair Bolsonaro é acabar "regalias" dos servidores, como a estabilidade. Fala se deu em reunião dia 14.12.2018 em Brasília, durante evento promovido pela XP Investimentos. (Ver após anúncio).

Segundo matéria do UOL: "O futuro vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que um dos principais objetivos do próximo governo será acabar com 'regalias' de servidores públicos. De acordo com ele, haverá mais fiscalização em relação ao cumprimento da jornada de trabalho e das atividades desempenhadas pelos servidores."

O UOL diz também: "Segundo o futuro vice-presidente, o próximo governo [Jair Bolsonaro] estuda mudanças para que seja possível acelerar o processo de demissão de servidores ou acabar com a estabilidade do serviço público."


Que regalias?

Estabilidade nunca foi regalia. É somente uma ferramenta para garantir que servidores públicos não sejam demitidos ou perseguidos por razões políticas. Na verdade, a grande maioria do funcionalismo público brasileiro não tem regalia nenhuma. Continua, após o anúncio.

Apenas um setor muito privilegiado — onde se incluem juízes, desembargadores e outros de alto escalão — tem mordomias, como auxílio-moradia e outras benesses mais. Mas não são esses que Bolsonaro promete vigiar e cortar mordomias.

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