"O argumento é o de tentar impedir a entrada das novas variantes do coronavírus, que seriam mais transmissíveis."
Milei leva escracho de arcebispo em plena missa
Dom Jorge García Cuerva criticou duramente o desastroso governo do ultraliberal e extremista de direita presidente argentino
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Redação Dever de Classe. Atualização: 26/05/2025, às 09:00

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Em uma Catedral lotada em um lado da Plaza de Mayo, o arcebispo de Buenos Aires — Dom Jorge García Cuerva — soltou o verbo contra a política econômica do presidente da Argentina Javier Milei, expressão máxima do neoliberalismo
na América Latina. Evento ocorreu neste domingo (25), no "Te Deum do Dia da Pátria". Em referência aos aposentados, o religioso falou aos presentes, entre os quais o próprio Milei, que estava na primeira fila:
"Até quando terão que exigir aposentadorias dignas?"
Violência policial
Segundo o portal Prensa Latina (25), "a repressão policial [a mando de Milei] na última quarta-feira (21) durante a Marcha da Dignidade realizada por aposentados em frente ao Congresso Nacional deixou 80 feridos. Os "Grandes", como os idosos são conhecidos na Argentina, estão exigindo um aumento em suas pensões para ajudá-los a sobreviver."
Sobre isso, Dom Jorge García Cuerva destacou, também na frente de Milei e de várias autoridades de seu desgoverno:
"Não podemos construir uma sociedade baseada na guerra entre nós".
MIlei provoca desastre econômico e miséria ao povo, segundo também a matéria do portal Prensa Latina:
- 91% das famílias argentinas estão endividadas devido a empréstimos para cobrir, principalmente, alimentação e vestuário
- nos 15 meses de Milei no cargo, 13.111 empresas fecharam, resultando em perdas de empregos.
- o poder executivo eliminou meio milhão de bolsas de estudo do Programa Progresar, criado para atrair crianças e jovens pobres de famílias de baixa renda para o sistema educacional e garantir sua formação.
Dom Cuerva continuou a denunciar, na cara do criminoso
"Viemos pedir a Deus cura e vida para a nossa Argentina. Sentimos que a fraternidade, a tolerância e o respeito estão morrendo. E se esses valores morrem, o futuro morre um pouco, e morre a esperança de forjar uma Argentina unida, uma pátria de irmãos e irmãs"
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Presidente da Argentina Javier Milei. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil.
MIlei impassível, diante da fala dura do arcebispo
"Por quanto tempo eles terão que exigir aposentadorias decentes? A Argentina está sangrando com a desigualdade entre aqueles que trabalham duro e aqueles que vivem dos privilégios que os mantiveram longe das ruas", comentou [Dom Jorge García Cuerva], enquanto o presidente observava impassível.
O sermão continua
"São eles que odeiam e justificam seu desprezo; 'o terrorismo das redes', como disse o Papa Francisco, e ultrapassamos todos os limites: a desqualificação, os maus-tratos e a difamação parecem ser comuns", argumentou, referindo-se aos insultos proferidos por ativistas do governo.
Zombam de Jesus
"Há aqueles que zombam de Jesus; são os 'haters' daquela época, aqueles que difamam, desprezam ou criticam destrutivamente uma pessoa, entidade ou obra", comparou, alertando: "Cruzamos todos os limites".
Neste domingo (25), os argentinos celebram o 215º aniversário da Revolução de Maio, que deu origem à Nação Argentina, mas o fazem em um clima de júbilo temperado pelas precárias condições em que vivem [atualmente].
Com informações de: Prensa Latina
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