Uma das absurdas ideias seria reduzir de 70% para 60% o percentual do fundo para pagar profissionais da Educação, e incluir nesse índice rebaixado mais gente para comer do bolo. Seria o fim dos reajustes anuais do piso nacional da categoria.
Assessor parlamentar diz que MEC falará sobre reajuste
Através de Medida Provisória ou não, não há como o presidente Jair Bolsonaro se esquivar mais desta questão. A expectativa do magistério é grande, índice de 33,23% já está muito divulgado, é ano eleitoral e, no final das contas, governo federal só entra mesmo com 15% do Fundeb. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come..."
![Cumprimento da correção de 33,23% não precisa de anúncio oficial do governo. Seria oportuno, no entanto, que Bolsonaro ratificasse logo o reajuste dos professores para acabar de vez com a falsa polêmica criada em torno do assunto. Imagem: galeria Webnode.](https://duyn491kcolsw.cloudfront.net/files/3v/3vz/3vztw4.jpg?ph=91a0d2558c)
Educação | Segundo um assessor parlamentar consultado pelo Dever de Classe, o presidente Jair Bolsonaro e o MEC deverão se posicionar muito em breve e oficialmente sobre o reajuste de 33,23% para os professores. O deputado é da base do governo em Brasília e pede para não se identificar, visto que, como alega, "esse assunto mexe com muitos interesses em todo o país." Confira, após o anúncio.
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O presidente Bolsonaro e o MEC se posicionarão sobre o reajuste do magistério?
Em minha opinião, sim. O governo não tem mais como se esquivar disso durante muito tempo. O assunto cresceu demais em toda a mídia do país. Tá todo mundo falando. Tem ameaça até de greve nacional.
E, em sua opinião, como seria a posição do governo?
Bolsonaro só tem na prática dois caminhos a seguir: anunciar oficialmente o percentual de 33,23%, como querem e têm direito os professores. Ou editar uma Medida Provisória para rebaixar drasticamente o reajuste, como querem a CNM, prefeitos e governadores.
Em sua opinião, qual caminho Bolsonaro vai seguir? (Ver após anúncio)
Eita! É difícil responder isso aí. Mas o presidente tem de pensar bem. Se seguir os políticos nos estados e municípios, se queimará ainda mais com os professores. E olha que não é pouca gente não. Sinceramente, se dependesse de mim, confirmava os 33,23%. Afinal, em 2022 o governo federal só entra com 15% do Fundeb. 85% são dos estados e municípios. Bolsonaro anuncia e os entes cumprem. Mas reconheço que a coisa não é tão simples assim. Mas prevejo também que essa polêmica está bem perto de ser resolvida.
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