Ameaça de CPI e chantagem de aliados por cargos! O capitão pode assumir já como um reles soldado! Leia e compartilhe...
Potenciais aliados do presidente eleito ameaçam deixá-lo entregue à própria sorte, caso se instale uma CPI em 2019 para apurar escândalos do COAF. Defesa só em troca de bons cargos
Palavras-chave: bolsonaro, política | A família Bolsonaro entrará num fogo cruzado por conta dos escândalos financeiros apontados pelo COAF e que envolvem diretamente a esposa do capitão, o próprio capitão e um dos seus filhos — Flávio Bolsonaro. Enquanto a oposição ameaça instalar uma CPI em 2019 para esclarecer o caso, potenciais aliados do futuro presidente querem cargos — muitos e bons cargos — para defendê-lo e à sua família. Num caso ou noutro, Bolsonaro já assume muito rebaixado.
Ameaça nada sutil
Segundo matéria de hoje (16) no Estadão, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) declarou: "Se esse episódio (da movimentação de R$ 1,2 milhão) não ficar bem esclarecido durante o período de recesso, a oposição chegará em 2019 com um pedido de abertura de CPI. Não quero nada do governo e terei independência para votar, mas acho que tudo precisa ser bem explicado o quanto antes."
A ameaça do deputado Sóstenes Cavalcante não é nada sutil. Quando diz que não quer nada do governo mas diz que quer boas explicações sobre as denúncias, na prática está dizendo que quer o mais difícil dos Bolsonaros. Assim, para o capitão é melhor ceder nos cargos, o que o deixa seriamente enfraquecido logo no início do governo. Sóstenes Cavalcante é discípulo de Silas Malafaia e é um dos parlamentares direitistas que ficou muito indignado porque Magno Malta foi descartado pelo capitão reformado do Exército. Continua, após o anúncio.
Rodrigo Maia também aproveita
Mais pressão. Segundo ainda a matéria do Estadão, "o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entrou no circuito e, aproveitando o bom trânsito que tem com os oposicionistas, pediu a colegas do PT e do PCdoB que não estiquem a corda na briga pela comissão parlamentar de inquérito. Maia está de olho no aval do PSL de Bolsonaro para ser reconduzido ao cargo."
O PSL não quer reeleição de Maia na presidência da Câmara. Mas o capitão Bolsonaro terá condições políticas de negar o pedido de um dos chefões do Congresso? Pois é. Com CPI ou chantagem dos amigos o capitão pode assumir o governo já como um reles soldado.
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