Há dados reais que provam que retorno precitado às escolas aumentará casos de Covid-19 e mortes

15/01/2021

Quem dá exemplos concretos disso é o professor Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Ele destaca também que 60% do pessoal da área estão nos grupos de risco e que vacina só na quarta fase.

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Após contágio e complicações, sobreviver à Covid-19 é algo muito doloroso e difícil. Imagem ilustrativa: aplicativo Canva.
Após contágio e complicações, sobreviver à Covid-19 é algo muito doloroso e difícil. Imagem ilustrativa: aplicativo Canva.

Educação | O professor Heleno Araújo — presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) — apresenta dados concretos que indicam que reabertura precipitada das escolas aumentará casos de Covid-19 e, consequentemente, internações e mortes em todo o Brasil. 

O presidente Bolsonaro, João Doria e Bruno Covas (ambos do PSDB), e vários outros prefeitos e governadores — ameaçam entrar até na Justiça para que aulas presenciais retornem em 1º de fevereiro.

Sobre isso, diz o professor Heleno Araújo: "Está provado que cada vez que há relaxamento no isolamento social, os casos da Covid aumentam". Veja, após o anúncio.

O que diz o dirigente da maior organização representativa de trabalhadores em educação básica pública do País:

"Isso [aumento de casos e mortes] acontece devido aos maus exemplos do presidente da República e de vários governadores, aqueles que resistem, ainda, em se cuidar, em fazer o isolamento social, em usar máscara, em proteger o outro. Isso está comprovado."

Os exemplos

"Houve relaxamento para as eleições, aumentou o número de casos, relaxou para as atividades de Ano-Novo, aumentou o número de casos. Tomar uma atitude que não priorize segurança sanitária plena é garantia de que vão aumentar os casos". Continua, após o anúncio.

"A própria realização da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), agora. Se for mantida, vai aumentar a quantidade de casos e mortes", observa o dirigente.

Heleno Araújo destaca também que 60% dos trabalhadores em educação estão nos grupos de risco, isto é, são mais vulneráveis à doença. E vacina para esse setor, só na quarta fase, que não se sabe ainda quando será.

Com informações de: CNTE.

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