Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
Saiba por que a classe média alta quer reabertura do comércio mas não quer que seus filhinhos voltem agora às aulas
Educação / Quem já viu depoimentos ou carrões nas ruas defendendo retorno imediato das aulas nas escolas dos ricos?
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Incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro, a classe média alta e setores da classe média têm saído com seus carrões pelas ruas defendendo a reabertura imediata do comércio, em particular das próprias lojas que possuem. Também usam as redes sociais para pregar a mesma coisa. Alegam que não há perigo de contaminação pelo coronavírus e dizem "defender a economia e o emprego dos mais pobres."
Esse mesmo estrato da sociedade, no entanto, não defende reabertura imediata das escolas particulares onde seus filhinhos e parentes estudam, embora tais estabelecimentos sejam um comércio que visa lucro como outro qualquer e tenham também trabalhadores que precisam manter seus empregos. Por quê não defendem? Veja, após o anúncio.
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Hipocrisia e esperteza
A classe média alta e seus satélites não defendem retorno imediato das aulas nas escolas onde seus filhinhos e parentes estudam porque sabem que o perigo de contaminação pelo coronavírus é real e muito grande. É claro que não querem arriscar perder seus entes queridos. Continua, após o anúncio.
Assim, ao defenderem reabertura das próprias lojas, os ricos e metidos a ricos querem apenas garantir o próprio lucro, pois sabem que não se arriscarão em ônibus e metrôs lotados ou amontoados dentro do comércio como os trabalhadores que dizem defender.
É tudo, portanto, uma questão de hipocrisia e esperteza.
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