Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
Em greve, docentes falam sobre dinheiro do Fundeb cair direto na conta dos educadores
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Educação / Medida acabaria o impasse sobre os reajustes anuais do piso do magistério.
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Os professores da Rede Estadual de Educação do Piauí estão em greve desde o dia 10 deste mês. A adesão é de mais de 80%, segundo informes da direção do Sinte-Pi.
O Dever de Classe conversou com alguns professores sobre a proposta de colocar o dinheiro do Fundeb direto na conta dos educadores, em vez de deixar as verbas sob administração de estados e municípios.
O processo seria gerenciado pelo MEC ou Banco do Brasil, instituição financeira que repassa todo mês milhões desse fundo para prefeitos e governadores. Continua, após o anúncio.
Aceitação
A ideia é bem aceita. A professora Albetisa Moreira — uma das mais experientes militantes das lutas da educação no Piauí — falou sobre o tema e disse que a medida é possível de ser implementada e seria uma saída para acabar com o impasse sobre os reajustes anuais do piso do magistério.
O Editor do Dever de Classe, professor Landim Neto, deu entrevista sobre a proposta na Rádio Pioneira de Teresina, a mais importante da capital, onde também defendeu a ideia. Após o anúncio, veja as opiniões.
Proposta viável
O professor Landim Neto, por sua vez, destacou que a ideia é possível e necessária, porque ano após ano a maioria dos educadores vem sendo prejudicada em todo o Brasil. "A lei do piso é federal. O Fundeb é uma legislação federal. E o Banco do Brasil também é de âmbito nacional. É só fazer uma discussão séria em todo País que a medida poderá ser implementada. Quem pensar diferente, que mostre outra solução", falou.
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