As entidades da educação defendem que piso e carreira andem juntos, para que o pessoal do magistério seja valorizado
Maia ataca reajuste dos professores e propõe reduzir drasticamente cálculo do piso do magistério
Em live, presidente da Câmara disse que correção de 12,84% deste ano jogou fora toda a economia feita por estados e municípios. Ele quer que reajuste se dê apenas pela inflação.
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Educação | Em live promovida pela "Genial Investimentos" (ver ao final da matéria), o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) atacou o reajuste dos professores deste ano e quer desengavetar projeto para reduzir drasticamente o cálculo do piso nacional do magistério.
Com sua fala mansa e educada, o presidente da Câmara chegou a dizer que a correção de 12,84% de 2020 jogou fora toda a economia feita por estados e municípios. Pelo que declarou, o melhor seria um reajuste de apenas 4,31%, que foi a inflação oficial do governo em 2019. Continua, após o anúncio.
O projeto do Maia
O que Rodrigo Maia anunciou em sua live, além de destilar preconceito contra os professores, é que o cálculo do piso do magistério será mudado. Em vez da correção pelo custo-aluno, como está na Lei Federal 11.738/2008, ele quer o reajuste apenas pela inflação oficial do governo. Após o anúncio, veja o que isto significa em perdas para os professores.
Compare!
Desde 2010, quando o piso nacional do magistério começou a ser reajustado pelo custo-aluno, sempre houve ganho real acima da inflação para os professores. Veja (%):

É este ganho real que Rodrigo Maia propõe eliminar. Se o projeto que ele ameaça desengavetar for aprovado, reajustes do piso serão com base apenas na inflação oficial do governo federal, o que trará enormes prejuízos aos profissionais do magistério. Após o anúncio, veja a live onde ele fala da proposta.
- Fala sobre o piso começa a partir de 19 minutos e 13 segundos e vai até 21 minutos e 22 segundos.
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