Uma das absurdas ideias seria reduzir de 70% para 60% o percentual do fundo para pagar profissionais da Educação, e incluir nesse índice rebaixado mais gente para comer do bolo. Seria o fim dos reajustes anuais do piso nacional da categoria.
Reajuste do magistério é legal, diz especialista
"Não há uma mudança de cenário relevante com a nova Lei do Fundeb em relação à obrigação jurídica de pagamento do piso. A obrigação segue vigente", afirma Salomão Ximenes, professor de Direito e Políticas Públicas da UFABC. Fala foi ao site Carta Capital.
Educação | Em fala ao site Carta Capital (19), o professor de Direito e Políticas Públicas da UFABC Salomão Ximenes diz que o reajuste do magistério é legal. Para 2023, atualização é de 14,95%. O especialista contesta a tese irresponsável da CNM de que a lei do piso dos professores não vale mais.
Diz o pesquisador:
"Não há uma mudança de cenário relevante com a nova Lei do Fundeb em relação à obrigação jurídica de pagamento do piso. A obrigação segue vigente. A lei não foi revogada, inclusive não há mudança de posicionamento no âmbito do Ministério da Educação."
Continua, após o anúncio.
![Reajuste do magistério deve ser linear e aplicado em primeiro de janeiro. Imagem: Webnode.](https://duyn491kcolsw.cloudfront.net/files/28/28k/28ksik.jpg?ph=91a0d2558c)
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Abrir as contas
Também no site Carta Capital, "o doutor em Educação Nelson Cardoso do Amaral, presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação, diz que é fundamental que os entes federativos abram suas contas em caso de descumprimento do piso."
"A lei prevê que, em caso de não cumprimento, estados e municípios solicitem complementação orçamentária ao governo federal", esclareceu. "Acho que a postura deveria ser a de debater, negociar."
Portanto, são totalmente infundados os boatos da CNM sobre o reajuste dos professores.
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