Fala do ministro Camilo Santana sobre o tema deixou margem para dúvidas, mas o fato real é que mudança deverá ser apenas na data do anúncio, e não no mês da correção salarial do magistério
França reabre escolas de forma parcial, opcional e com protocolo de segurança de 60 páginas
Educação / Medidas são impensáveis no Brasil, sobretudo no setor público. Apesar do rigor, muitos franceses não confiam em mandar os filhos para as escolas.
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Com um rigoroso esquema de segurança de 60 páginas contra a Covid-19, a França voltou às aulas ontem (12), terça-feira. Apesar das fortes medidas sanitárias e de proteção criadas especificamente para proteger estudantes e professores, retorno às atividades escolares é parcial e opcional. Apenas uma parte — pequena — dos alunos retornou, e ainda assim de forma não obrigatória e com turmas de no máximo 15 alunos. Informações sobre isto está em matéria do Estadão (12). Continua, após o anúncio.
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Brasil
Rígido protocolo de segurança adotado no país europeu é praticamente impensável no Brasil, sobretudo no setor educacional público. E há ainda o alarmante fato de que alcançamos ontem (12) a triste marca de quase mil mortes em apenas 24 horas provocadas pela doença.
O que poderia ocorrer com professores e alunos brasileiros em salas superlotadas e sem acesso a máscaras, álcool em gel, luvas e outros itens de proteção contra o coronavírus? Vote na enquete ao final da matéria. Continua, após o anúncio.
Retorno parcial
Segundo o Estadão, retorno às aulas na França marcou a volta de "pelo menos 1,5 milhão de crianças às atividades em 50,5 mil escolas.
No entanto, diz também o jornal, "o número de estudantes que retomaram a rotina [nesse país] representa menos de um quarto do total de 6,7 milhões de alunos do ensino fundamental." Ensino Médio voltará depois.
Medo
O Estadão diz ainda que muitas cidades e professores no país governado por Emmanuel Macron apelam ao direito de não voltar às atividades por receio de contaminação. "Pais [e mães] também têm medo de enviar seus filhos às escolas e, como o retorno é opcional, muitos decidiram manter os filhos em casa." Continua, após o anúncio.
Salas com no máximo 15 alunos
Dentre as inúmeras medidas de segurança contidas no protocolo de 60 páginas criado para abertura de escolas na França, uma delas impõe que salas só podem funcionar com no máximo 15 alunos.
"As regras também preveem que os professores usem máscaras e lavem as mãos repetidamente, incentivando os alunos a fazerem o mesmo. O retorno também é escalonado, com salas divididas em duas e estudantes se alternando a cada semana entre aulas presenciais e a distância."
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Previsão é de Leandro Demori, respeitado jornalista do ICL Notícias e da TV Brasil