Ao falar do fim do auxílio emergencial, Bolsonaro deixa no ar que para ele a pandemia de coronavírus já acabou

25/01/2021

Presidente desdenha da miséria dos pobres e afirma que o auxílio não é aposentadoria. Se não for posto para fora, mais gente morrerá. De Covid e de fome.

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Enquanto se refestela com as mordomias do palácio, Bolsonaro nega comida aos mais pobres. Foto: Agência Brasil.
Enquanto se refestela com as mordomias do palácio, Bolsonaro nega comida aos mais pobres. Foto: Agência Brasil.

Economia | Na chegada ao Palácio da Alvorada, no fim da tarde desta segunda-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em resposta a um de seus lunáticos bajuladores que indagou sobre o auxílio emergencial: 

"A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse o genocida.

Além de revelar o seu desprezo pelo sofrimento e a fome de milhões de brasileiros desempregados, Jair Bolsonaro deixou nas entrelinhas que, para ele, a pandemia de coronavírus nem existe mais. Entenda por que, após o anúncio.

"Pandemia acabou"

O auxílio emergencial só foi criado por causa da pandemia. Logo, se o coronavírus ainda mata e dificulta o acesso a emprego e renda, nada mais lógico que permaneça, pelo menos enquanto não tem vacina para todo mundo.

Quando diz que não mais vai conceder o benefício, Bolsonaro deixa nas entrelinhas que não há mais pandemia. É esse o raciocínio que, de forma sub reptícia, tenta emplacar.

É preciso ganhar as ruas, para botar Jair Bolsonaro para fora da Presidência da República. Do contrário, mais gente vai morrer. De Covid e de fome.

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