Popularidade de Bolsonaro despenca e impeachment já é visto como provável até por seguidores do capitão

23/01/2021

Crimes cometidos na pandemia, desemprego em alta e fim do auxílio emergencial levam Jair Bolsonaro cada vez mais para o afastamento.

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Mãos sujas de sangue dos mais de 200 mil mortos por Covid-19 no Brasil. Foto/Reprodução.
Mãos sujas de sangue dos mais de 200 mil mortos por Covid-19 no Brasil. Foto/Reprodução.

Política | Neste dia 23, carreatas, atos simbólicos e ações nas redes sociais movimentam todo o Brasil pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A popularidade do capitão despencou — segundo a última pesquisa do Datafolha — e até muitos dos seus seguidores já reconhecem a queda iminente do capitão. Os crimes cometidos na pandemia, desemprego em alta e fim do auxílio emergencial levam o defensor de milícias cada vez mais para o afastamento. Continua, após o anúncio.

Queda na popularidade

De acordo com matéria da Folha de S.Paulo (22), a última pesquisa Datafolha mostra Jair Bolsonaro em queda livre:

"O presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 40% da população, ante 32% que assim o consideravam na rodada anterior da pesquisa, no começo de dezembro."

"Já quem acha o presidente ótimo ou bom passou de 37% para 31% no novo levantamento, feito nos dias 20 e 21 de janeiro. É a maior queda nominal de aprovação de Bolsonaro desde o começo de seu governo." Continua, após o anúncio.

Depoimentos

A crise do capitão é tamanha que até muitos dos seus fanáticos seguidores já admitem que ele pode cair:

"É uma pena que o presidente esteja tão desgastado em tão pouco tempo, vítima de uma perseguição criminosa dos poderosos desse país. Se cair, caio junto com ele", diz a paulista Carla Assunção.

"A pressão tá muito forte, não deixam o nosso presidente governar. O impeachment está bem aí. Reaja, capitão", afirma João Nepomuceno, de Curitiba. Continua, após o anúncio.

Rua, capitão cloroquina!

Não adianta espernear. Maioria do povo nunca nem quis que Jair Bolsonaro assumisse a presidência. Seus votos, no segundo turno de 2018, foram bem menores que os votos dados a Fernando Haddad (PT) mais brancos, nulos e abstinências. Rua, capitão cloroquina!

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