Medida facilita e amplia a eficiência na gestão dos recursos dos estabelecimentos públicos de ensino
Levantamento mostra que apenas PT, PSOL, PCdoB e Rede votaram 100% a favor do piso do magistério
Na votação que resultaria no fim dos reajustes anuais do piso da categoria pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, deputados bolsonaristas e de direita votaram maciçamente contra os professores. A esquerda ficou de forma integral com o magistério.
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Educação | Há uma série de tentativas na Câmara para derrubar os reajustes anuais do piso do magistério, feitos pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno.
Numa das principais votações até agora neste sentido, ocorrida no dia 17 deste mês e referente ao PL nº 3.776/08, apenas os parlamentares do PT, PSOL, PCdoB e Rede votaram 100% a favor de manter a regra atual de correção do piso dos professores, cuja estimativa de reajuste para 2022 é de 12,5%. Levantamento foi feito a partir de dados do portal de notícias da Câmara dos Deputados.
Deputados governistas e dos partidos de direita (PSL, DEM, PSDB, MDB, NOVO & cia), por sua vez, votaram maciçamente para rebaixar os reajustes dos educadores. Proposta dessa turma é que o piso da categoria passe a ser corrigido apenas pelo INPC dos últimos 12 meses — inflação oficial do governo, estimada para este 2021 em cerca de 7%, o que em tese seria o reajuste do próximo ano. Continua, após o anúncio.
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Inimigos da educação e de seus profissionais
Entre os 222 deputados que votaram no dia 17 para reduzir o piso dos professores, estão bolsonaristas, governistas e direitistas de carteirinha, como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Aécio Neves (PSDB-MG) e Kim Kataguiri (DEM-SP).
Categoria do magistério deve ficar atenta. A qualquer momento, esse PL nº 3.776/08 deve ir a votação final no plenário da Câmara.
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