Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
"1º dia do Enem tem de ser anulado; quase 3 milhões não podem perder por causa de um governo louco"
A abstenção foi altíssima, mais de 51%. Mãe de aluno diz que é inaceitável legitimar uma injustiça dessas e pede apoio da população para reverter esse quadro.
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Educação | A carioca Célia B Aragão enviou e-mail ao Dever de Classe onde pede o apoio da população para que o primeiro dia do Enem — ocorrido domingo (17) — seja anulado e novas datas para as provas sejam marcadas novamente. Ela diz que "quase 3 milhões não podem perder por causa de um governo louco", referindo-se à fortíssima abstenção do primeiro dia — mais de 51% — e ao presidente Jair Bolsonaro, que chegou a entrar na Justiça para que o exame fosse feito em plena e perigosa pandemia de Covid-19. "Não podemos legitimar essa injustiça", afirma também. Célia Aragão é autônoma e mãe de aluno. Seu filho está entre os 2.842.332 prejudicados. Continua, após o anúncio.
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Proposta da mãe do aluno tem muito apoio em todo o Brasil
A proposta de anular o primeiro dia do Enem e marcar novas datas para as provas tem muito apoio em todo o Brasil, e não apenas entre os prejudicados. Segundo matéria do Globo (20), "na avaliação da educadora Maria Inês Fini, "a primeira prova do Enem, realizada no último domingo (17), deveria ser cancelada e reaplicada num momento sanitário mais responsável junto com a segunda etapa do exame, que está marcado para o próximo fim de semana."
Fini é ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e uma das idealizadoras do Exame Nacional do Ensino Médio.
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