Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
Sob pressão, Bolsonaro teve que apagar aplicativo que indicava drogas inúteis contra a Covid-19
Ferramenta governamental que desrespeitava os médicos e induzia o povo a tomar remédios perigosos por conta própria — como a cloroquina e hidroxicloroquina — foi repudiada por diversas autoridades sanitárias, jurídicas e pelo Conselho Federal de Medicina.
Publicidade
![Capitão teve que recuar do aplicativo que induzia o povo a se autointoxicar. Foto/Reprodução.](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200000606-77bf778bab/bolso-min.jpg?ph=91a0d2558c)
Saúde | O presidente Jair Bolsonaro não aguentou as pressões e mandou nesta quinta-feira (21) o Ministério da Saúde retirar do ar o aplicativo TrateCOV, que sugeria a prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina em qualquer idade, inclusive para bebês, e em situações diversas, não só para Covid-19.
Autoridades médicas no mundo todo são contra usar tais drogas contra o coronavírus, pois, além de ineficazes contra a doença, têm efeitos colaterais que podem até matar.
Não precisava nem ser médico para se cadastrar e receber da ferramenta a sugestão-bomba para "tratamento". Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Bolsonaro não viabilizou uma dose sequer da vacina até agora e maioria está longe de se imunizar
- Para vacinar 100% do povo, o Brasil precisa de 445 milhões de doses; mas só tem 6 milhões, diz professor
- Enquanto o general brinca de suspense com o dia e a hora da vacina, o vírus continua a matar em todo o Brasil
- Bolsonaro tem culpa por cada uma das mais de 200 mil mortes por Covid-19 no Brasil, diz médico
Conselho Federal de Medicina denunciou
Segundo matéria da Folha de S.Paulo (21): "Em nota divulgada nesta quinta (21), o Conselho Federal de Medicina disse que alertou ao Ministério da Saúde sobre 'inconsistências' na ferramenta [TratCOV] e pediu que fosse retirada do ar. A posição ocorreu após análise feita por conselheiros e assessores técnicos e jurídicos."
A Folha diz também que o "conselho afirma na nota que o TrateCov "assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional". Após o anúncio, confira um infográfico com a questão da vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
*O Brasil e a vacina contra a Covid-19
População: 211,8 milhões - IBGE 2020. Cada pessoa deve tomar duas doses, num prazo de 21 dias.
Para imunizar 100% da população, são necessárias 445 milhões de doses, já com previsão de perda de 5% na logística do armazenamento e transporte.
Mas há quem diga que as condições sanitárias seguras viriam com imunização de 60 a 70 por cento do povo.
Com estes percentuais, a necessidade de doses cairia de 445 milhões para 311 milhões.
O ilusório e fantasma Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde prevê a vacinação de — apenas — 49,7 milhões de pessoas, divididos em 03 Grupos, necessitando de 104,3 milhões de doses.
O Brasil — até agora — possui somente as 06 milhões de doses articuladas pelo Governo de São Paulo. O presidente Bolsonaro não viabilizou uma gota sequer da vacina até o momento. Quem não é de grupos prioritários, portanto, deve manter estoque de máscaras, álcool em gel e isolamento social. O contágio continua alto e, se depender do capitão, a fila não vai andar. É só bomba em cima da maioria do povo.
*Com dados de José Professor Pachêco, docente e advogado.
COMPARTILHE
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Mais recentes...
A dupla fala em "aliança da desonra", "vitória certa que foi adiada" e outras chorumelas mais.
Não interessa se a NFP tem liberais e se os aliados de Macron são o que todos sabemos que são. O fato é que a maioria dos franceses vetou o nazifascismo de Marine Le Pen, Bardella e seus ímpetos de morte.
Uma das absurdas ideias seria reduzir de 70% para 60% o percentual do fundo para pagar profissionais da Educação, e incluir nesse índice rebaixado mais gente para comer do bolo. Seria o fim dos reajustes anuais do piso nacional da categoria.
De janeiro até aqui, repasses do FPM cresceram em valores nominais 14,51%, na comparação com o mesmo período de 2023. Repasse extra é um incremento a mais aos cofres dos municípios.
Maior cidade do País poderá ter o privilégio de contar novamente com um grande estudioso na pasta, tal como ocorreu na gestão de Luisa Erundina, cujo Secretário de Educação foi Paulo Freire