Hoje na História: 25 de Abril
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
O capitão não tem motivos para abandonar o método que o levou à presidência da república.
Política | Engana-se quem pensa que Jair Bolsonaro se intimida com os rompantes "moralizadores" de Alexandre de Moraes ou de qualquer outro ministro do STF. Tampouco o capitão dá sinais de que vá arrefecer diante de ação independente de algum membro da Polícia Federal ou Ministério Público que lhe sejam hostis. Não.
A despeito de qualquer eventual incômodo ou ameaça, Jair Bolsonaro continuará a usar sua bem sucedida tática eleitoral de guerra, baseada no lançamento incontrolável de fake news, cada uma mais cabeluda que a outra, mas com audiência e sucesso de público garantidos nas redes sociais.
Por que Jair Bolsonaro iria abandonar o método que o alçou ao posto mais elevado do País, algo que talvez nem ele mesmo ou seus quatro zeros acreditavam ser possível de acontecer? De forma razoável, não é possível encontrar um motivo sequer que justifique ou indique que tal fato irá ocorrer.
Basta ver que sempre promete "andar nas quatro linha" para, em seguida, lançar novo torpedo de lorotas e ataques às instituições. O faz em equipe: com os filhos e uma legião de fanáticos apoiadores. Bolsonaro usou e abusou de tal artifício durante a CPI da Covid, ou mesmo quando prometeu melhorar de comportamento para o "Xandão".
Apesar de deixar muito claro que em 2022 estará bem mais perigoso e afiado em seu método que em 2018, Jair Bolsonaro continua a não ser enfrentado como deveria: com mais manifestações massivas de rua e ações mais apuradas, profissionais e frequentes nas redes sociais. Mesmo na esquerda, há certa passividade no combate ao capitão.
Pelo visto, oposição acredita que Jair Bolsonaro será enquadrado pelo "sistema". Pode estar nisso o embrião de nova vitória do genocida. Deus — para quem acredita — queira que não.
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1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
Estudo revela que, a cada 8 minutos, uma mulher é vítima no país.
"A Revolução dos Cravos espantou a paz dos cemitérios que reinava em Portugal, oriunda da longeva batuta repressora de Salazar."