Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
Bolsonaro anuncia que acertou para que escolas retornem às atividades normais na segunda-feira, 27
Educação / "Notícia é boa", diz o presidente. Mas na verdade é péssima para professores e alunos, pois as escolas são propícias para a disseminação do coronavírus. Retorno é para começar por Brasília.
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O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem (20) em frente ao Palácio da Alvorada que escolas retornarão às atividades normais na segunda-feira, 27.
Ele diz que a notícia é "boa", pois talvez, ressalta, seja "o primeiro gesto para a volta da normalidade dos estudos no Brasil". Na verdade tal anúncio é péssimo para professores e alunos, pois as escolas — segundo especialistas do mundo inteiro — são propícias para a disseminação do coronavírus. O próprio Ministério da Saúde brasileiro é contra tal tipo de medida.
Bolsonaro diz que acerto inicial para retorno às aulas foi feito com o governador Ibaneis Rocha (MDB), de Brasília. Movimento, no entanto, como o próprio capitão salienta, pode se espalhar para muitas outras localidades do País, caso não haja uma forte pressão em contrário. Continua, após o anúncio.
Leia também:
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Acordo perigoso
Em seu anúncio, Bolsonaro esclarece que o acordo com o governador Ibaneis é para que primeiro sejam abertos os colégios da PM e bombeiros, bem como as escolas cívico-militares. Tais aberturas já configuram um enorme contingente de pessoas aptas a espalhar o coronavírus. Ou seja, esse acordo é perigosíssimo para a saúde pública brasileira. Continua, após o anúncio.
O presidente disse ainda que da parte dele abrirá o Colégio Militar e que o ministro Sérgio Moro poderá abrir também a Academia da Polícia Federal, também já a partir de segunda-feira, 27.
Como se vê, Bolsonaro continua firme em seu propósito de disseminar o coronavírus por todo o Brasil.
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