Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
Dados da CNTE mostram que abrir escolas na pandemia equivale a dar um coquetel da morte ao povo
Volta às aulas significa colocar até 3/4 da população brasileira em contato direto, o que certamente levará a milhares de novos contágios e mortes, sobretudo entre professores e alunos.
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Educação | O Brasil já tem quase 100 mil mortes por Covid-19 e cerca de três milhões de infectados, segundo o Ministério da Saúde e publicações da grande mídia. Esses números poderão crescer de forma ainda mais assustadora e uma grande catástrofe poderá ocorrer se aulas presenciais voltarem em plena pandemia. Dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) mostram que retorno às escolas significa colocar até 3/4 da população brasileira em contato direto, o que equivale a dar um coquetel da morte ao povo, em particular aos professores e alunos. Veja, após o anúncio.
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Coquetel da morte
Em vídeo postado no site da CNTE, o professor Heleno Araújo — presidente da entidade — informa que só na educação básica há 2,4 milhões de professores e 1,9 milhão de funcionários. Somados aos estudantes, diz também o dirigente, chega-se a 25% da população do País, algo em torno de 52 milhões de pessoas.
Se cada estudante tiver contato em casa com 1 ou dois adultos, número passa para cerca de 157 milhões de brasileiros, 3/4 da população nacional.
Colocar todo esse contingente humano junto, sem as garantias de segurança internacionais exigidas em época de pandemia, equivale a dar um coquetel da morte ao povo, em particular aos professores e alunos, disse Heleno, com outras palavras.
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