Urgente | Estadão comemora aliança Alckmin-Temer e anuncia mais sacrifícios para o povo! Saiba mais e compartilhe...

28/04/2018
São Paulo - Presidente Michel Temer e o governador Geraldo Alckmin no lançamento do Plano Agro+SP / Imagem: Beto Barata/PR / Agência Brasil
São Paulo - Presidente Michel Temer e o governador Geraldo Alckmin no lançamento do Plano Agro+SP / Imagem: Beto Barata/PR / Agência Brasil

DA REDAÇÃO | O editorial Uma articulação bem-vinda, publicado hoje (28) no Estadão, comemora a possível aliança entre Alckmin (PSDB) e Temer (MDB) para as eleições de 2018 e diz, incrivelmente, que o povo deve se preparar para aceitar mais sacrifícios em "favor do País". 

Dentre os sacrifícios, o texto destaca os efeitos do fim da CLT e do corte de investimentos por vinte anos no setor público, e a extinção da aposentadoria dos trabalhadores, algo apelidado de "reforma da previdência". Será bom para o Brasil, afirma a família dona do jornalão. 

Leia, após o anúncio, alguns trechos com nossos comentários críticos

  • "O presidente Michel Temer deu aval à retomada das negociações com o PSDB do candidato Geraldo Alckmin. A condição é que Alckmin defenda o legado do presidente Temer na campanha. Não deveria ser difícil."

Essa aliança Alckmin-Temer, na verdade, já existe desde que o usurpador tomou de assalto o Palácio do Planalto. E o tal legado de morte do Temer foi construído com a ajuda dos ministros do PSDB no desgoverno. Veja mais:

  • "Diferentemente do que sugerem as pesquisas de opinião, que parecem consolidar uma visão negativa sobre o atual governo, a gestão de Temer conseguiu importantes realizações em um brevíssimo tempo. Em primeiro lugar, reverteu a colossal crise econômica herdada do desgoverno de Dilma Rousseff, com mais de dois anos de recessão, inflação galopante e desemprego nas alturas, além do absoluto descontrole das contas públicas."
  • "Juntem-se a isso, porém, outras louváveis iniciativas, como a aprovação da reforma trabalhista e do teto dos gastos. Faltou a reforma da Previdência, crucial para o reequilíbrio das contas, mas esta foi sabotada por um punhado de inconsequentes que fomentaram um escândalo de corrupção para atingir o presidente Temer. Não fosse por isso, provavelmente a necessária reforma também teria sido aprovada, adicionando mais um importante sucesso à curta Presidência de Temer e facilitando um pouco mais o duríssimo trabalho que espera o próximo governante." (Ver comentário, após o anúncio).

Poder-se-ia perguntar: a família dona do Estadão e o seu editorialista tomaram algum tipo de droga? Qual? Certamente não estava no bom juízo quem escreveu um textos desses. Ou será que eles pensam que a maioria dos brasileiros enlouqueceu? Veja mais:

  • "Uma composição entre PSDB e MDB, portanto, serviria para reafirmar, perante o eleitorado, a necessidade não somente de manter esse rumo, mas de aprofundar as reformas"
  • "Assim, um candidato de centro [Alckmin ou o próprio Temer] deverá ter a coragem de assumir, perante o eleitor, que não há atalhos para recolocar o País no rumo do crescimento e que serão necessários sacrifícios. Não se nega que é muito mais difícil fazer campanha assim.

Por aprofundar as reformas, leia-se: arrochar ainda mais a vida dos trabalhadores e doar o que restar de empresa pública no País. Por isso é que o editorialista e a família dona do Estadão dizem que o povo deve se preparar para aceitar mais sacrifícios. (Continua, após o anúncio)

Mas, mesmo presumivelmente dopados, os autores do texto reconhecem que é muito difícil fazer campanha assim. Não à toa, Michel Temer tem popularidade quase zero e Alckmin talvez não ganhe nem para deputado estadual em 2018.

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