Há sempre riscos e benefícios no uso de medicamentos, por isso é preciso cautela ao adotar o uso de qualquer um
Preços de 18 mil medicamentos podem ficar acima de 12% mais caros
Alta é consequência da Reforma do Imposto de Renda criada pelo governo Bolsonaro. Medida compromete o SUS e o programa Farmácia Popular, que pode acabar de vez. É o genocida em ação.
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Saúde | A reforma do Imposto de Renda (IR) vai provocar o reajuste de cerca de 12% nos preços dos medicamentos, por causa do fim da isenção de PIS/Cofins sobre esses produtos.
Já os donos de iates e jatos particulares continuarão isentos de taxação na hora de comprar seus brinquedinhos de luxo, por que a reforma do IR aprovada pela Câmara na semana passada, não mexeu com eles.
Com o fim da isenção, cerca de 18 mil medicamentos podem ter os preços reajustados e o programa Farmácia Popular — criado em 2003 pelo governo Lula — pode acabar de vez. Continua, após o anúncio.
Remédios ameaçados
Na Farmácia Popular, a população pode conseguir medicamentos em 35 mil pontos de venda do programa, com até 90% de desconto. São remédios para tratar problemas como colesterol alto, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e dislipidemia, contraceptivos e até fraldas geriátricas. Os medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma podem ser retirados nos balcões da rede - a maioria em farmácias particulares cadastradas pelo Ministério da Saúde. Agora, tudo isto está ameaçado.
Desoneração impacta negativamente na saúde
O impacto negativo da desoneração do IR também será sentido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), é de que a média de reajuste nos medicamentos utilizados pelo SUS deverá ser em torno de 18%, aumentando os custos de tratamentos de Aids, câncer, diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Continua, após o anúncio.
Esses medicamentos equivalem a 69,3% do total de produtos disponíveis no mercado farmacêutico atualmente, disse a entidade, ao jornal Folha de São Paulo. Ainda de acordo com a reportagem, a carga tributária dos medicamentos hoje é de 32%, e no restante do mundo a média é bem menor, de 6%.
Fonte: CUT Nacional
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